Xiaomi chegará ao Brasil em breve

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Xiaomi chegará ao Brasil em breve

A fabricante de celulares que ameaça a Apple na China também desembarcará na Europa com oferta de acessórios


4 de abril de 2015 - 6h06

A Xiaomi é uma (ainda) pequena notável: com apenas quatro anos de vida, foi, no ano passado, a empresa que mais vendeu smartphones na China (12,5% de market share). Já chegou aos EUA, por meio de e-commerce de acessórios; anunciou que fará o mesmo na Europa; e, finalmente, oficializa a chegada ao Brasil. O Mobile World Congress, em Barcelona, que acontece entre os dias 2 a 5 deste mês, tem servido de vitrine para a quase startup chinesa comunicar tudo isso.

O brasileiro Hugo Barra, vice-presidente global da fabricante chinesa, responsável pela expansão mundial da Xiaomi, tem muito a ver com isso: na própria fanpage da Xiaomi, o executivo confirma a entrada no Brasil e começa a dar os detalhes de como isso ocorrerá. A venda de smartphones no País começa ainda neste semestre, com fabricação local. A venda, assim como ocorre na China, será feita apenas via e-commerce, em site próprio. Na AL, o Brasil será a primeira incursão da chinesa na região. Outro diferencial da empresa é a ausência de investimentos em marketing. Tudo para cortar custos. E, de novo, o executivo brasileiro, com seus vídeos na fanpage da Xiaomi, fundamenta esse marketing boca a boca ao fazer, ele mesmo, a publicidade da companhia.

O grande diferencial, no entanto, são os preços, mais baixos do que concorrentes asiáticos como Samsung, HTC, LG e outros. Na Europa, o lançamento da loja virtual para venda de acessórios como fones de ouvido, câmeras ao estilo GoPro e wearables terá a função de sentir como o mercado reage à marca. As vendas – e a percepção do público – darão à Xiaomi o feedback necessário para maiores investidas no mercado europeu. Assim como nos EUA.

O fato de a empresa chegar ao Brasil com a linha de smartphones tem a ver com os mercados emergentes: a Índia é a principal aposta da empresa fora da China e, assim como aquele país, o Brasil está entre os emergentes que, eventualmente, têm muito espaço para o mercado de smartphones acessíveis em termos de preço.

Os próximos detalhes da entrada em operação da Xiaomi no Brasil devem ser, ao estilo da empresa, narrados pelo próprio Hugo Barra na fanpage da fabricante. Afinal, tempo – e marketing – é dinheiro.
 

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