Facebook quer parar cobrança de cliques involuntários

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Facebook quer parar cobrança de cliques involuntários

Plataforma pretende diminuir distorções criadas por usuários que esbarram em anúncios de sua network


8 de agosto de 2017 - 16h09

Por Garret Sloane, da Advertising Age*

O Facebook deixará de cobrar das marcas em situações que o usuário clicou “sem querer” num anúncio. A empresa pretende diminuir as distorções criadas medindo o tempo que a pessoa fica dentro do site redirecionado pelo anúncio. Isso acontece, principalmente, quando a pessoa está no celular e esbarra o dedo em partes da tela.

Se o usuário voltar ao aplicativo de origem em menos de dois segundos a empresa que pagou pelo anúncio não será cobrada pelo click. Isso porque a movimentação indicaria que a pessoa não pretendia entrar na página, segundo Brett Vogel, diretor de marketing de produtos do Facebook.

A rede social também está atualizando requerimentos nos formatos dos anúncios para que eles sejam mais lentos entre o clique e o envio de sugestão de página à outras pessoas.

O Facebook Audience Network (FAN) é uma plataforma feita para veicular anúncios fora da rede social. Normalmente, os produtos desse formato são jogos, aplicativos e produtores de conteúdo. Essa mudança só acontecerá na mídia distribuída pelo FAN, porque é onde se concentram anúncios “caça-cliques”. Nesses casos, o Facebook entende que os ads que visam ganhar dinheiro no sistema pay-per-click “podem ser lucrativos em curto-prazo, mas no longo prazo não agregam nenhum valor para as pessoas ou para os anunciantes”, afirma Vogel.

De acordo com um estudo realizado pelo Pixalate, 5,8% dos cliques em anúncios da plataforma do Facebook foram feitos involuntariamente. A FAN é majoritariamente usada em aplicativos para celulares.

Segundo fontes ouvidas pela Advertising Age, otimizar a solução de métrica contra os cliques involuntários parece ser a chave para resolver esse tipo de propaganda caça-clique. “Nós estamos tentando tirar nossos clientes dessas métricas distorcidas”, diz Floriana Nicastro, gerente de soluções em produtos da MediaMath.

Tradução: Salvador Strano

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