Brasil é o 30º em preço de TV Paga

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Brasil é o 30º em preço de TV Paga

Nova pesquisa da Fipe encomendada pela Associação Brasileira de TV por Assinatura aponta que valores cobrados pelas operadoras do Pais estão alinhados com a média internacional


29 de julho de 2014 - 4h13

O preço que os brasileiros pagam para ter acesso ao pacote básico de TV por assinatura está um pouco abaixo da média mundial. A conclusão foi extraída da edição de 2014 do Índice de Preços para o Setor de Televisão por Assinatura, realiza pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.

O estudo foi apresentado pela Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) durante coletiva de imprensa realizada nessa terça-feira, 29. Com o intuito de apresentar a Feira e o Congresso que acontecerão na próxima semana, em São Paulo, a ABTA informou alguns números do setor e utilizou o estudo da Fipe como argumento do fortalecimento da indústria de TV paga no Brasil.

“Os preços praticados no País estão alinhados com a média mundial, até um pouco abaixo dela. Isso demonstra uma forte competitividade entre as operadoras de TV por assinatura”, acredita Oscar Simões, presidente executivo da ABTA. 

Pelo estudo da Fipe, o preço médio de um pacote básico de TV paga no Brasil é um pouco superior a US$ 20 – valor que fica abaixo da média mundial, que é, segundo o estudo, em torno de US$ 25. Para a avaliação, a Fipe analisou os mercados de 49 países, fazendo a comparação das diferentes moedas com base no Índice Big Mac. Entre todas essas nações avaliadas, o Brasil ficou em 30º lugar em termos de preço de TV paga.

Segundo essa edição da pesquisa, a Dinamarca aparece como a nação mais cara em termos de preço de TV por assinatura, com média de quase US$ 65 dólares pelo pacote básico. Na outra ponta, a Estônia aparece como a nação que menos cobra pelo pacote básico: menos de US$ 5 dólares. 

18,97 milhões de assinantes
Nessa terça-feira, 29, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou um novo balanço do setor de TV por assinatura. Em junho deste ano, o Brasil contava com uma base de 18,97 milhões de assinantes. De acordo com os critérios populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os canais pagos já chegam a uma população de 60 milhões de pessoas. 

Durante a coletiva de imprensa, o presidente-executivo da ABTA comentou sobre a expansão do setor. “Apesar de não ter o mesmo ritmo de crescimento dos anos anteriores, o setor continua mostrando uma força considerável. Em um cenário de crescimento econômico pequeno, uma taxa de dois dígitos merece ser comemorada”, declarou Oscar Simões.

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