BK quer recrutar atores de comercial vetado por Bolsonaro
“Pode ser homem, mulher, negro, branco, gay, hétero, trans, jovem, idoso”, diz o texto do anúncio lançado pela rede de fast food
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Renato Rogenski
3 de maio de 2019 - 18h41
O Burger King avançou mais um passo na abordagem da temática política em sua publicidade. A companhia acaba de publicar um post nas suas redes sociais com a intenção de recrutar pessoas para participar de suas próximas propagandas. Os requisitos? “Ter atuado em um comercial de banco que tenha sido vetado e censurado nas últimas semanas”. A ação foi criada pela David.
A peça é uma clara menção ao caso da campanha do Banco do Brasil, que foi tirada do ar a pedido do Palácio do Planalto nos últimos dias. Após assistir o comercial na TV, Bolsonaro entrou em contato com Rubem Novaes, presidente do banco, para reclamar do filme, repleto de termos populares na internet e com jovens negros e brancos tirando selfies. O descontentamento do presidente da república com a campanha causou ainda a exoneração do diretor de comunicação e marketing do Banco do Brasil, Delano Valentim, responsável pela aprovação das peças publicitárias.O texto do post diz: “Pode ser homem, mulher, negro, branco, gay, hétero, trans, jovem, idoso. Curtir fazer selfie é opcional”
https://www.facebook.com/BurgerKingBrasil/videos/2278224699057149/?t=21
O território político não é novo para o Burger King. No ano passado, a marca fez barulho com o filme “Whopper em Branco”, uma espécie de experimento social que mostrava o que acontecia quando as pessoas votavam em branco ou nulo, durante o período de eleições presidenciais no Brasil.
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