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Comunicação

Guilherme Jahara apresenta Dark Kitchen Creatives

Profissional aposta em novo negócio ao lado de Flavia Campos, Clariana Regiani e Carlão Fonseca


1 de março de 2021 - 6h00

Guilherme Jahara, Clariana Regiani, Carlão Fonseca e Flavia Campos: nova empresa foi criada para desenvolver soluções de comunicação e negócios atuando com equipes adaptáveis, plugando talentos e especialistas de acordo com projetos e demandas (Crédito: divulgação)

A demanda por novas possibilidades de entregas em comunicação abriu o apetite do mercado publicitário para o investimento em novos modelos de negócios nos últimos anos. Como consequência, não foram poucos os profissionais que trocaram sua posição na liderança de agências de grande porte para empreender. No movimento mais recente nesse cenário, Guilherme Jahara, Flavia Campos, Clariana Regiani e Carlão Fonseca se unem em sociedade para lançar a Dark Kitchen Creatives.

Como explica o quarteto, a nova empresa foi criada para desenvolver soluções de comunicação e negócios atuando com equipes adaptáveis, plugando talentos e especialistas de acordo com projetos e demandas. A operação nasce de um desejo em conjunto dos executivos em atuar de forma mais personalizada e impactar positivamente a trajetória do que estão chamando de “marcas do amanhã”. Dentro desse direcionamento, se encaixam na visão do board empresas com clara visão de futuro, propósito e prontas para se adaptar ao novo, sejam elas startups, nativas digitais, DTCs ou grandes companhias.

“O nome da empresa não é uma amarra, mas simplesmente a volta ao que temos de mais importante em nossa indústria: a criação e a criatividade” – Guilherme Jahara

No cardápio dessas entregas, a Dark Kitchen pretende trabalhar em projetos diversificados, de acordo com cada demanda, passando por escopos de branding, comunicação full, design sprints, ativações, inteligência de dados, conteúdo e produção integrada, que podem ser contratados em conjunto ou de forma customizada. Segundo os sócios, a flexibilidade de entregas permite ainda diferentes modelos de remuneração, de acordo com cada trabalho.

Entre os primeiros clientes da Dark Kitchen estão a Ambev, em trabalhos para a água AMA; a Liga de Basquete Feminino (LBF) e a Dr. Jones, startup de mencare direct to consumer. Dois outros projetos estão em fase de desenvolvimento, segundo a empresa. Um deles está voltado para o branding de uma nova marca, focada em desenvolvimento humano, e o outro para uma fintech, que deve apresentar uma nova plataforma nos próximos meses.

Na entrevista abaixo, o sócio e co-CCO da Dark Kitchen Creatives, Guilherme Jahara, explica mais detalhes sobre a estratégia e a operação da nova empresa.

Meio & Mensagem – A Dark Kitchen é um hub de criatividade e inovação, que conecta profissionais e colabs de acordo com cada projeto?
Guilherme Jahara – Não somos um hub. A Dark Kitchen Creatives é um modelo de criatividade, estratégia, produção e inovação que trabalha em rede, conectando profissionais adequados a cada projeto e propósito. Como estamos na “Era do Delivery”, ela foi pensada para ser delivery de ideias, de inteligência estratégica, de resultados e de crescimento. E tudo isso dentro da nossa visão de “volta a cozinha”, com chefes e especialistas metendo a mão na massa, cozinhando diretamente para o cliente. O nome da empresa não é uma amarra, mas simplesmente a volta ao que temos de mais importante em nossa indústria: a criação e a criatividade.

Meio & Mensagem – Onde será a sede e como será o modelo operacional de trabalho?
Guilherme Jahara –
Por enquanto, inclusive por conta da pandemia e isolamento social, nossa cozinha é um Google Meet. Mas mesmo uma Dark Kitchen tem uma sede, e nós teremos nossa cozinha própria, que vai trazer especialistas para cozinhar junto. Nosso modelo operacional envolve clientes fixos, design sprints e também demanda de projetos. Temos a liberdade de personificar propostas sob medida a partir do entendimento do desafio, além de oferecer uma gama de produtos próprios para oferecer ao mercado de maneira transparente e objetiva.

Meio & Mensagem – Algum benchmark para o novo negócio?
Guilherme Jahara –
Como modelos que nos inspiram, temos empresas como a Uncommon, Red Antler e Translation. Mas nos inspiramos também nas dark kitchens do universo da gastronomia, que indicam uma flexibilização de entregas para diferentes momentos de marcas e empresas. A eficiência e otimização de custos, bem como o cuidado e qualidade de chefs preparando o que vendem, também são características relacionadas às dark kitchens e que inspiram nosso negócio.

Meio & Mensagem – Quais são os diferenciais competitivos na comparação com agências do mesmo modelo?
Guilherme Jahara –
Dark Kitchen é uma boa metáfora para o momento de transformação e dores que o negócio da publicidade está vivendo. Já é algo antissistema, que questiona um modelo e é independente por essência. A escolha por atender clientes e projetos com foco no futuro e com modelos inovadores é um dos grandes diferenciais. Somos uma empresa para marcas do amanhã, que tem a ambição de mudar o segmento onde atuam. Nosso modelo estará em contínua evolução, conectando cada vez mais inteligência aos negócios dos nossos clientes. Planejamos a Dark Kitchen como um lugar que não somente muda a trajetória de marcas e negócios, mas que também impacta muito positivamente a trajetória de pessoas que vão estar junto ou cruzar conosco.

*Credito de imagem de topo: audioundwerbung/iStock

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