Assim como o WPP, o IPG divulgou seu balanço trimestral nesta sexta-feira, 26. Os resultados do grupo destoam, porém, dos números apresentados pelo concorrente: enquanto o WPP apresentou queda global de 2,8% e de 8,5%, nos EUA, o IPG cresceu 6,4% no mercado global e 5,7% no norte-americano.
O CEO Michael Roth comemorou os resultados dizendo que o primeiro trimestre é sempre o menos expressivo, o que significa que a companhia começou o ano com uma base bastante sólida. Para o executivo, os bons números são justificados pela “arquitetura aberta” da holding, a força das ofertas em health care e o portfólio de dados que vieram com a aquisição da Acxiom, em julho do ano passado.
O IPG prevê crescimento de 2 a 3% para 2019, considerando as perdas de contas no ano passado, que devem, ainda, afetar o desempenho da holding.
Roth também comentou a aquisição da Droga5 pela Accenture. Disse que as consultorias são uma força, mas que a concorrência com elas se dá principalmente pela transformação de negócios, área que é foco da R/GA. “Competimos com a Accenture, com a Droga. Inclusive, a conquista da ADT pela McCann teve participação da Droga na concorrência”, afirmou. Para ele, vai levar um tempo para que o impacto da compra seja sentido. “Será interessante ver como eles integram a Droga”.
Sobre o acordo do Publicis com a Epsilon, ele também acha que a integração vai levar tempo e acrescentou que as aquisições da rival por empresas de dados não foram exatamente incríveis.
