Picnic quer estimular cultura da inovação e criatividade
Evento terá sua primeira edição nacional entre quinta-feira, 3, e sábado, 5, no Parque Lage, no Rio de Janeiro
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Teresa Levin e Teresa Levin
1 de novembro de 2016 - 13h01
Com o tema “Redesenhando o Crescimento”, o Picnic, festival que nasceu na Holanda, chega ao Brasil, mais precisamente ao Rio de Janeiro, com o objetivo de estimular a cultura da inovação e a criatividade, tirando as pessoas da zona de conforto. Com o publicitário André Eppinghaus como diretor criativo e Daniela Brayner como diretora geral, o evento já tem cinco edições certas até 2021 no país. Em entrevista ao Meio & Mensagem, Eppinghaus comenta o conceito por trás do Picnic e antecipa que poderá realiza-lo em São Paulo em 2017. Confira trechos da entrevista concedida por email.
Picnic no Brasil
“Em tempos de crise, novas ideias são ainda mais necessárias. O Picnic é a plataforma que pode promover esse encontro entre as mentes criativas e inquietas que, não só pensam o futuro, como são capazes de agir no presente. Existe todo um ecossistema de inovação e economia criativa no país que precisa ser estimulado. O festival é o ambiente que estimula essas conexões.”
Propósito
“Quando foi criado, em 2006, o Picnic nasceu com um propósito: colaborar para que Amsterdã se transformasse em uma smart city, num polo de atração de talentos e startups. Essa é mais do que nossa inspiração, é nossa missão. Queremos reunir pensadores e fazedores com o objetivo de estimular a cultura de inovação e criatividade como ferramenta para desenvolvimento humano e econômico do Brasil.”
Estreia no Rio
“Nessa primeira edição no Rio de Janeiro vamos tratar de bitcoin a biohacking. Teremos 45 Conferências, 25 LABs, Market Place (espaço dedicado às startups), Hackers Camp e a primeira edição da Maker Faire no Brasil. Os participantes terão, em um mesmo evento, a possibilidade de ver diferentes abordagens sobre o mesmo tema. O Picnic não se limita ao talk. É um convite a ação e ao network.”
Redesenhar o Crescimento
“Escolhemos este tema por sua relevância para a realidade do Rio e do Brasil, mas também por se tratar de um desafio que o mundo inteiro precisa enfrentar. É o que Zygmund Bauman chama de interregno. Estamos vivendo um momento em que todas as soluções conhecidas pela humanidade para lidar com seus problemas já não servem mais. E as novas ideias ainda estão engatinhando. Queremos jogar luz sobre essas ideias e deslocar as pessoas da sua zona de conforto. Quem for ao evento deve estar preparado para encontrar exatamente o que não está buscando.”
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