3D rompe ?parede invisível? entre dança e filme
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Meio & Mensagem
2 de maio de 2011 - 9h44
Quando pensamos em Wim Wenders para trabalhar com a gente num projeto de Stella Artois há cerca de dois anos, achamos quase impossível. Por sorte, naquele momento ele estava nos intervalos da filmagem de seu último longa, um documentário sobre a coreógrafa alemã Pina Bausch.
Na pré-estreia do filme em Londres, durante um bate papo após a exibição, Wim contou um pouco sobre os motivos que o levaram a fazer o documentário dessa forma.
Há muitos anos, quando ficaram amigos, Pina deu a Wim Wenders um grande desafio. Pina tentou diversas vezes transferir para filme e TV suas coreografias, mas sempre com um resultado frustrante segundo ela. Foi então que pediu a Wim que quebrasse o que ela chamava de “parede invisível” que separava dança e filme.
Depois de todo esse tempo, Wim teve a ideia de usar a nova tecnologia 3D que na época James Cameron já começava a testar em seu Avatar.
Infelizmente, Pina faleceu durante as gravações do documentário, o que deu um significado ainda maior para o filme. Segundo Wim, os bailarinos da companhia de Pina resolveram terminar as filmagens mesmo depois de sua morte, como uma forma de superar a perda de uma pessoa que os ensinou tanto sobre dança e a vida.
O filme é realmente fantástico. Uma obra prima, que vai abrir muitos caminhos para o uso dessa nova tecnologia.
Gustavo Sousa é diretor de criação da Mother em Londres
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