Sócios da Africa lançam fundo para investir em economia criativa

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Sócios da Africa lançam fundo para investir em economia criativa

Marcio Santoro e Sergio Gordilho oficializam o Unah, holding comandada pela CEO Cristina Naumovs e que nasce com participações na agência Asia e na consultoria Apego


10 de novembro de 2023 - 11h06

Santoro, Cristina e Gordilho querem ser maior fundo voltado a empresas de marketing da economia criativa no País

Sócios e copresidentes da Africa Creative, Marcio Santoro e Sergio Gordilho lançam a holding Unah, com o objetivo de investir em empresas da economia criativa. O fundo é dividido em partes iguais entre os dois sócios e pretende somar pelo menos sete empresas no primeiro ano de atuação. “Buscamos novos formatos de encarar a indústria da propaganda e de entender essa expansão do marketing para juntar marcas e movimentos culturais. Em três anos, queremos ser o maior fundo voltado a empresas de marketing da economia criativa no País”, diz Gordilho.

Segundo ele, o nome Unah foi escolhido para deixar claro o propósito de “unir” movimentos criativos com as grandes marcas, com o “h” no final para representar a predominância do lado humano. “Vamos olhar para as empresas e, especialmente, para as pessoas que oxigenam as agências e os clientes, organizar e estruturar o trabalho delas, para que sejam economicamente viáveis e consigam trazer valor para a economia criativa”, frisa Santoro.

A holding já nasce com duas empresas. A maior delas é a Asia, na qual o fundo assume as ações que já eram de Gordilho e Santoro, que são sócios na agência ao lado do Omnicom e dos executivos Sérgio Brandão e Vico Benevides. A Asia surgiu no ano passado como spin-off da Africa para atender a montadora chinesa GWM e, neste ano, conquistou a conta da empresa de energia Engie.

O acordo entre Gordilho, Santoro e o Omnicom prevê que novos negócios do fundo Unah que forem conflitantes com as demais empresas do grupo, como agências de publicidade, deverão ter participação acionária do conglomerado norte-americano, como é o caso da Asia. Em atividades que não concorram com o Omnicom no Brasil, o Unah não terá necessariamente que incluir participação do grupo multinacional. O Omnicom é controlador da Africa Creative, onde Gordilho e Santoro são sócios como pessoas físicas e não como Unah.

Com a dupla mantendo a maior parte de seu tempo dedicada à condução executiva da Africa Creative, quem comanda o Unah é a CEO Cristina Naumovs, que depois de fazer carreira no jornalismo fundou, há cinco anos, a consultoria Apego Inc., voltada a projetos de criatividade e inovação, empresa que também passa a integrar a nova holding. Com isso, Cristina passa a ter participação nos negócios a serem investidos no futuro. As conversas entre ela e os dois publicitários começaram há dois anos, após o envolvimento da consultora em projetos da Ambev, um dos principais clientes da Africa Creative. “A Cris fará uma curadoria dos projetos nos quais vamos investir”, indica Santoro.

“Estamos mapeando vários negócios, que sejam focados em criatividade e gerem resultados. Seremos parceiros dessas pessoas, que querem ter seus próprios negócios, mas querem também que eles gerem resultados, e isso é uma baita dificuldade. Vamos analisar a viabilidade econômica de cada negócio. Tem muito mais CPFs interessantes por aí do que CNPJs”, comenta Cristina. Inicialmente, o objetivo do Unah não é o de ter o controle acionário das empresas investidas. Entre os negócios que poderão receber investimentos estão agências de marketing de influência, desenvolvimento de microinfluenciadores, formação de comunidades e movimentos culturais capazes de promover o diálogo das marcas com grupos refratários à estratégias publicitárias. “O Unah será a ponte entre o mundo da imaginação e o mundo dos negócios”, resume Gordilho.

No início do ano, Gordilho e Santoro assinaram novo contrato com o grupo Omnicom, que deu novamente aos dois publicitários participação acionária relevante na Africa Creative. Na ocasião, para marcar a nova fase, a agência ganhou o atual sobrenome. Foi este acordo que possibilitou que a dupla continuasse à frente da Africa Creative, mas partisse para empreender em novos negócios, movimento agora formalizado na holding Unah.

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