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Medidas do YouTube desagradam produtores de conteúdo

Assim como já ocorreu em março, empresa está sendo pressionada por marcas por ambiente mais seguro e pelos youtubers que se sentem prejudicados pelas novas regras


30 de novembro de 2017 - 8h48

 

O sueco PewDiePie, entre os maiores youtubers do mundo, é um crítico direto à plataforma

As medidas recentes anunciadas pelo YouTube para garantir a segurança dos anúncios de marcas na plataforma após boicote de Mars, Adidas, HP e outras empresas – vêm sendo criticadas pelos próprios produtores de conteúdo do YouTube. O site Polygon aponta que vários canais estão se sentido prejudicados mesmo alegando que não são responsáveis pelos problemas atuais da plataforma.

O YouTube gerencia um novo boicote de anunciantes após notícias da BBC e do The Times apontarem que vídeos de marcas estariam aparecendo em conteúdo impróprio para o público infantil. Nas últimas semanas, a empresa retirou anúncios de mais de dois milhões de vídeos considerados inadequados para crianças derrubando a monetização de muitos canais.

Entre os youtubers que pressionam a plataforma está Philip DeFranco, com mais de um milhão de inscritos. Ele alega que, “no esforço do YouTube para tornar a plataforma mais segura para uso familiar, os canais que não estão fazendo nada de errado podem ser atingidos por grandes problemas de desmonetização.”

Mesmo em meio a preocupações com a desmonetização, especialmente entre aqueles que usam o YouTube como principal meio de renda, a comunidade de criadores entende que o YouTube enfrenta uma tarefa difícil: manter os principais anunciantes felizes e garantir que a comunidade possa continuar trabalhando e monetizando fora desse trabalho. Outros canais como Hank Green, PewDiePie e Casey Neistat reforçaram as críticas às medidas.

 

Philip DeFranco, e outros youtubers, usam o termo apocalipse para se referir ao atual momento da plataforma

Caso semelhante ocorreu no Brasil em abril deste ano. Na ocasião, o YouTube mudou suas regras de monetização e sua classificação de vídeos considerados “family friend”. Luba, Felipe Neto, Cauê Moura e outros publicaram vídeos explicando a situação e questionando o futuro do YouTube. Felipe Neto, por exemplo, chegou a expor quanto já ganhou por seus vídeos. Alguns youtubers falaram em queda de até 50% em seus rendimentos.

A discussão remete a um momento anterior ao boicote que a agência Havas iniciou em março, na Europa, após matérias de jornais britânicos mostrarem que anúncios de várias marcas apareciam em conteúdo extremista no YouTube.

Durante a primeira onda de boicotes ao YouTube, em carta direcionada aos produtores de conteúdo da plataforma, Marissa Morrill, gerente de comunidades do YouTube, explicou que, em função do movimento de anunciantes pressionando a plataforma sobre o destino de seus investimentos, novas medidas seriam necessárias.

“Começamos a aplicar controles de segurança. Se você estiver vendo flutuações em sua receita durante as próximas semanas, talvez seja porque estamos ajustando nossos sistemas de anúncios para solucionar essas questões. Estamos trabalhando o mais rápido possível para que os anunciantes se sintam mais confiantes em nossa plataforma e as receitas continuem a fluir para os criadores a longo prazo”, escreveu Marissa em um texto direcionado aos youtubers.

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