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OOH phygital conecta marca à jornada do consumidor

Francesco Simeone, da Logan Brasil, e Heitor Estrela, da Eletromidia, explicam como o avanço digital aprofunda a conexão com o público

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25 de outubro de 2022 - 6h03

Com telas digitais, Eletromidia propõe experiência imersiva do espetáculo Bazzar, do Cirque du Soleil (Crédito: Divulgação)

Com telas digitais de out of home, Eletromidia propõe experiência imersiva do espetáculo Bazzar, do Cirque du Soleil (Crédito: Divulgação)

Antes considerado quase que exclusivamente mídia off-line, o out-of-home (OOH) tem evoluído rapidamente no ambiente digital. Como consequência, o OOH sai das ruas para entrar nas telas dos celulares e servidores de games. Isso acontece porque a evolução do mobile possibilita a conexão de dados e campanhas com os consumidores.

Empresas de mídia e anunciantes, portanto, têm ampla gama de possibilidades para a criação de campanhas no chamado ambiente phygital, que une o off-line ao online. As telas digitais ocupam o espaço de mobiliários urbanos impressos. E se conectam à tecnologia que abrange a leitura de dados e campanhas de mídia programática.

O chief growth officer global & managing director Brasil da Logan, Francesco Simeone, apontou, durante o Maximidia, que isso ajuda a automatizar alguns processos, trazendo, inclusive, ferramentas de análise. “Não é só ligado a entrega de uma mídia, mas também à análise dos comportamentos. Conseguimos trazer métricas novas, como, por exemplo, calcular as conversões nas lojas”, diz. Essas métricas são captadas por meio da conexão digital, por dados móveis e redes sociais.

Métricas e conexão

Segundo o diretor de produtos e growth da Eletromidia, Heitor Estrela, os profissionais conseguemm planejar essas campanhas. Isso se deve ao nível maior de informações para entender os desejos dos clientes. “Temos duas camadas de dados first-party que recebemos dos parceiros de negócios e enriquecemos com as empresas de mobile e redes sociais para entender quem são essas pessoas, seus comportamentos e interesses. Isso nos permite entregar métricas para ajudar os clientes”, afirma.

Com isso, é possível trazer ativos diferentes para as campanhas, como relacionar a troca de mensagens aos criativos, se conectar com o dia da semana, horário, targeting e até mesmo a temperatura, facilitando a entrega do assunto e se aproximando de conexão mais profunda com o consumidor.

Essa prática é possível através do uso de ferramentas de mídia programática, semelhantes às usadas no meio digital, que entregam as campanhas com o objetivo de criar publicidade que converse com diversos gatilhos.

Tendências no mercado out-of-home

Com o aumento da digitalização da mídia OOH, algumas tendências se tornam relevantes e passam a ser observadas pelos profissionais. Estrela, da Eletromidia, explica que é importante que o mercado consiga captar o valor desse tipo de mídia. A empresa, que adquiriu o acervo da Otima em São Paulo, tem 70% do mobiliário urbano digitalizados.

O executivo reforça que a criatividade na hora de criar apeça é fundamental para que a conversão seja efetiva. “Estamos acompanhando também o movimento de telas interativas. Esse contato nos permite interatividade com outras telas. Temos diversidade de projetos especiais”, afirma.

Além disso, estar conectado, em jornada cross selling, é uma forma mais direta de auxiliar as marcas a alcançarem mais sucesso em suas ações, como explica Simeone, da Logan. “É muito importante para a marca entender que existem múltiplos momentos de contato e de conversão. Entender as novas dinâmicas e que a conversão tem que ser repensada”, diz.

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