Marketing
Apple e YouTube criam fundos para equidade racial
Companhias anunciaram a criação de programas, cada um deles com investimentos de US$ 100 milhões, com foco em educação, justiça racial, igualdade econômica e criação de conteúdo
Apple e YouTube criam fundos para equidade racial
BuscarApple e YouTube criam fundos para equidade racial
BuscarCompanhias anunciaram a criação de programas, cada um deles com investimentos de US$ 100 milhões, com foco em educação, justiça racial, igualdade econômica e criação de conteúdo
Do Ad Age*
Em resposta ao assassinato de George Floyd por um policial, a Apple anunciou na quinta-feira, 11, o lançamento de uma iniciativa de justiça e equidade racial com uma verba de US$ 100 milhões. O YouTube fez anúncio semelhante.
O programa da Apple foi apresentado pelo CEO Tim Cook. “As coisas precisam mudar e a Apple está comprometida em ser uma força para essa mudança”, escreveu em sua conta no Twitter. O programa começará nos Estados Unidos e será expandido globalmente com o passar do tempo. O foco será em educação, reforma da justiça criminal e equidade econômica, explicou o CEO em um vídeo (abaixo).
The unfinished work of racial justice and equality call us all to account. Things must change, and Apple's committed to being a force for that change. Today, I'm proud to announce Apple’s Racial Equity and Justice Initiative, with a $100 million commitment. pic.twitter.com/AoYafq2xlp
— Tim Cook (@tim_cook) June 11, 2020
Lisa Jackson, vice-presidente da Apple para iniciativas ambientais, relações governamentais e acessibilidade, será a líder do programa. De acordo com Cook, o trabalho da companhia com justiça social espelhará seu foco em questões ambientais.
A Apple está lançando, ainda, um campo de treinamento para empreendedores para desenvolvedores negros como parte da Worldwide Developers Conference. A empresa também aumentará a verba para empresas parceiras fundadas por negros em sua cadeia de suprimentos e está “dando passos significativos” em termos de inclusão, disse Cook.
Também na quinta-feira, 11, a CEO do YouTube Susan Wojcicki anunciou um fundo de US$ 100 milhões “dedicado a amplificar e desenvolver vozes de criadores e artistas negros”. A ação inclui um evento transmitido ao vivo neste sábado, 13, que coletará doações para a ong Equal Justice Initiative.
Até então, o YouTube, parte da holding Alphabet Inc., também dona do Google, teve programas de financiamento de sucesso limitados em seu site. A gigante de vídeos já foi alvo de críticas por hospedar vídeos racistas. Akilah Hughes, uma criadora do YouTube, postou no Twitter um e-mail que ela enviou na semana passada pedindo à executivos da plataforma que “livre o site dos supremacistas brancos e suas comunidades”.
Na quinta-feira, no blog da companhia, Susan disse que o YouTube examinaria suas políticas, mas não especificou nenhuma mudança. “Trabalharemos para garantir que usuários, artistas e criadores de conteúdo negros possam compartilhar suas histórias e ser protegidos de conteúdo odioso, de supremacia branca e de bullying”, escreveu.
*Tradução: Fernando Murad
Crédito da imagem do alto: Win McNamee/GettyImages
Compartilhe
Veja também
Amazon muda cor das caixas para rosa, em parceria com a Livelo
Versão limitada das caixas de entrega da Amazon terá um QR Code que levará, via realidade aumentada, conteúdos sobre o programa de recompensas Livelo
Bauducco antecipa o Natal para receber Mariah Carey em São Paulo
Marca transforma um dos camarotes do Allianz Parque, em São Paulo, em uma festa natalina, para entrar no clima das canções da cantora