Barilla só quer família tradicional

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Meio & Mensagem
27 de setembro de 2013 - 9h17

A fabricante de massas Barilla enfrenta uma crise de imagem na Itália, seu País de origem. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a marca se tornou alvo de um boicote no Twitter, com a hashtag #boicotabarilla, depois que o presidente da empresa, Guido Barilla, declarou à imprensa britânica que não aceitaria retratar famílias homossexuais em sua propaganda. “Acredito que a família da qual falamos é a tradicional", defende o executivo em entrevista para o jornal The Guardian.

O depoimento provocou a reação de ativistas gays da Itália, que culminou no protesto digital encabeçado por Aurelio Mancuso, chefe do movimento Equality Italia. Guido Barilla acabou registrando em nota um pedido de desculpas. “Para todos que foram ofendidos, incluindo funcionários e parceiros que trabalham com a Barilla em todo o mundo, peço desculpas e me arrependo pelos comentários. Reconheço que foram ofensivos e não retratam uma visão genuína da minha opinião”, registra Guido Barilla no site da marca.

Esta é uma das situações que demonstram de uma forma cada vez mais clara quais são os limites que devem ser observados para se preservar a reputação de uma marca, além do poder das redes sociais em expressar protestos capazes inclusive de pautar a imprensa internacionalmente.

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