Carrefour estuda plano para o Brasil
China também está entre as prioridades do grupo, que busca recuperar o valor da marca no mercado varejista mundial
China também está entre as prioridades do grupo, que busca recuperar o valor da marca no mercado varejista mundial
Meio & Mensagem
2 de abril de 2013 - 9h27
Brasil e China devem ser os principais centros de expansão do Carrefour. Em entrevista para o jornal Financial Times, George Plassat, presidente-executivo da varejista francesa, disse que estuda uma estratégia cujas diretrizes devem ser concluídas no próximo ano. Na América Latina, as vendas da marca aumentaram 14% em 2012, ante uma queda de 10% na Ásia.
Além de tentar resgatar o vigor dos modelos de hipermercados – que cada vez mais cedem lugar para os supermercados próximos da vizinhança -, o Carrefour busca encontrar uma forma de recuperar as vendas de produtos não alimentícios, que registraram uma queda de 25% entre 2004 e 2011. A marca enfrenta ainda os reflexos provocados pela crise em países como Espanha e Itália que, juntamente com a França, responderam por 70% das vendas do grupo em 2012, estimadas em € 77 bilhões.
No Brasil, a marca também encara desafios. Uma suposta venda do Carrefour Brasil, por exemplo, ganhou força depois que a sua matriz descobriu, em 2010, uma fraude contábil da ordem de € 550 milhões, originada por resultados inflados. A pressão para resgatar o investimento feito na reestruturação do grupo desde 2007 acirrou os ânimos com os acionistas, que passaram a cobrar uma performance melhor. Demissões, fechamento de lojas e mudança de bandeiras fizeram parte de uma série de providências tomadas para reordenar a atuação do Carrefour e melhorar a sua performance nacionalmente.
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