Disputa por millennials gera investimentos milionários
Mercado Livre e Buscapé inauguram novas sedes para atrair talentos e aproveitar o bom momento do e-commerce que deve faturar R$ 56 bilhões neste ano
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BuscarMercado Livre e Buscapé inauguram novas sedes para atrair talentos e aproveitar o bom momento do e-commerce que deve faturar R$ 56 bilhões neste ano
Luiz Gustavo Pacete
19 de setembro de 2016 - 8h00
Um total de R$ 56 bilhões é quanto o comércio eletrônico deve faturar em 2016, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Mesmo em meio à crise econômica, o setor vai crescer 18% em relação ao ano passado. Essa cifra ajuda a entender o motivo de o Mercado Livre, site de e-commerce que reúne as categorias Consumer to Consumer (C2C) e marketplace, investir R$ 105 milhões em uma nova sede na cidade de São Paulo.
Nascido em 1999 e sobrevivente à bolha da internet, o Mercado Livre começou com um aporte de US$ 54 milhões. Hoje, vale US$ 7,4 bilhões e possui mais de mil funcionários no Brasil. Em 2015, a empresa teve uma receita de US$ 290,6 milhões no País com um aumento de 50% em relação a 2014. No ano passado, investiu R$ 45.6 milhões em compra de mídia.
Daniel Ferian, gerente de marketing do Mercado Livre, explica que a nova sede, chamada de Melicidade, tem como objetivo atrair jovens talentos e aproximar a empresa do mercado por meio da realização de palestras e eventos. “Pensamos em um espaço que traga experiência aos nossos colaboradores e ajude a atrair novos talentos de uma geração antenada, mas que também nos aproxime dos nossos parceiros em São Paulo”, diz Ferian.
Comemorando seus 17 anos, o Buscapé Company, que quando surgiu, em 1999, recebeu investimentos de R$ 4.800 e atualmente vale mais de US$ 300 milhões, inaugurou sua nova sede em agosto, em Santana de Parnaíba, SP. A mudança ocorre sob o comando do atual CEO, Sandoval Martins, que assumiu a empresa pertencente à Naspers em abril deste ano. Em 2015, o Buscapé investiu R$ 61 milhões em mídia. “O objetivo da nossa nova fase é dar poder ao consumidor e se aproximar dele e isso passa por uma estrutura interna que seja dinâmica e atraente”, diz Sandoval.
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