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Games: cresce o número de desenvolvedores e estúdios brasileiros

Pesquisa da Abragames também aponta que a quantidade de profissionais que trabalham com jogos eletrônicos aumentou nos últimos anos


28 de fevereiro de 2024 - 13h09

Gamers Geração Z

(Créditos: Shutterstock)

Nos últimos dois anos, o Brasil produziu mais jogos, abriu mais estúdios e colocou mais profissionais para atuarem no setor de games. Essas são algumas das informações trazidas pela segunda edição da Pesquisa Nacional da Indústria de Games.

O estudo foi lançado pela Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames), desenvolvido junto à Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex) e realizado por meio do projeto setorial de exportação Brazil Games.

Pela análise, que avaliou os anos de 2022 e 2023, o País teve um aumento de 3,2% na quantidade de estúdios de produção de jogos, que passaram de 1009, em 2021, para 1042.

Ainda de acordo com os dados apresentados, entre os anos de 2020 e 2022, foram desenvolvidos 2.600 jogos próprios no território brasileiro. Desse montante, 1009 foram lançados apenas em 2022.

A Abragames também registrou um aumento da quantidade de profissionais atuando no segmento de games. Na edição anterior do estudo, que compreendeu o período de 2020 e 2021, a quantidade de profissionais do setor era 12.441. Agora, esse número subiu 6,3%, registrando 13.225 profissionais.

Games, gênero e mercado internacional

O estudo também apontou que os homens ainda são a grande maioria no setor de games. Considerando as empresas desenvolvedoras, sejam como sócios ou colaboradores, 74,2% da força de trabalho é composta por homens.

A quantidade de mulheres, inclusive, caiu em comparação com a edição anterior da pesquisa, passando de 29,8% para 24,3%.

Em relação aos negócios internacionais, os Estados Unidos e os países da América Latina são os principais mercados para os desenvolvedores do Brasil.

No período analisado, 58% dos estúdios brasileiros fizeram algum tipo de negócio com alguma empresa estadunidense enquanto 57% afirmam terem feito negócios com países da América Latina.

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