Philips amplia produção de eletroportateis
Alta de 20% na capacidade produtiva da fábrica em Varginha (MG) é acompanhada pela inauguração de novos centros de inovação e pesquisa e de distribuição
Alta de 20% na capacidade produtiva da fábrica em Varginha (MG) é acompanhada pela inauguração de novos centros de inovação e pesquisa e de distribuição
Meio & Mensagem
4 de julho de 2012 - 9h25
A holandesa Philips vai investir R$ 10 milhões para aumentar em 20% a capacidade produtiva da sua fábrica em Varginha (MG), principal linha de montagem dos eletroportáteis da Walita, a primeira marca de liquidificadores do Brasil, criada em 1939 e adquirida pela Philips em 1971. A marca que “faz com carinho”, que em 2010 quase foi substituída pelo nome Philips, conta hoje com uma renovação próxima da metade dos 57 produtos que compõem a linha, segundo informações do jornal valor Econômico. Retoma, assim, a sua importância dentro da Philips, ao lado de outros produtos, como os barbeadores elétricos, que acabaram de ganhar um aporte inédito de mídia na tentativa de motorizar o mercado de barbear brasileiro dentro de quatro a cinco anos.
O objetivo é preencher o espaço deixado pelas tevês, setor que a Philips deixou de disputar em abril de 2011, quando a chinesa AOC, do grupo TPV Technology, comprou o negócio, desligando uma marca que atuava desde 1928 nesse mercado. A decisão aconteceu depois que a Philips percebeu que seus esforços seriam insuficientes para neutralizar os prejuízos e o agressivo avanço das marcas asiáticas.
O foco agora está voltado justamente para o lançamento de inovações. Daí vem outra investida da empresa, a criação de um novo centro de inovação e pesquisa, também instalado na cidade de Varginha, o terceiro laboratório da empresa no mundo, ao lado da Índia e China. A Philips, que já possui dois centros de distribuição no País, um em Varginha e outro em Jundiaí (SP), prepara ainda a abertura da sua primeira unidade de estocagem no Nordeste, previsto para entrar em operação a partir do próximo mês de agosto.
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