Meio & Mensagem
24 de maio de 2011 - 10h17
Falar em consumo social ou em práticas de consumo que são sociais não é nenhuma novidade. O que as novas ferramentas de social commerce fazem hoje é otimizar e tornar processual uma série de coisas que antes eram intuitivas.
A opinião dos amigos e de pessoas influentes sempre foi importante, mas como a gente obtinha isso antigamente? Perguntando para os amigos ou lendo a opinião de especialistas numa revista ou jornal. O que os sistemas e plataformas sociais fazem hoje é facilitar e sistematizar essa forma de obter e compartilhar informações, opiniões, impressões. Tais práticas adquirem mais controle e são geridas por processos mais racionais. Termos novos, como o SIP – ou Social Influential Person – e o Social CRM são alguns dos elementos dessa nova realidade que permitem às marcas orientar as conversas e gerir esses processos, o que antes acontecia apenas por meio de procedimentos tradicionais.
Mas se a essência do comércio social não é novidade, os atuais processos sistematizados pelo Social CRM potencializam o caráter social do consumo e fazem com que as empresas elevem seu olhar para além das relações estabelecidas entre o consumidor e a marca, indo na direção da compreensão e mapeamento das relações sociais que seus consumidores estruturam com outras marcas, outros mercados e outras pessoas. Isto, sim, é novidade para os departamentos de marketing: mais que a experiência de compras da sua marca, são as experiências sociais do seu consumidor que delimitam os novos caminhos que as marcas precisam descobrir.
* João Batista Ciaco é diretor de publicidade e marketing da Fiat e presidente da ABA
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