Impresso ou digital? A força da identidade da marca
Mudança de suporte e plataformas sempre é negociável. Confiança e credibilidade, não
Impresso ou digital? A força da identidade da marca
BuscarImpresso ou digital? A força da identidade da marca
BuscarMudança de suporte e plataformas sempre é negociável. Confiança e credibilidade, não
Meio & Mensagem
29 de maio de 2015 - 10h16
É senso comum considerar que há uma variedade sem fim de sistemas de avaliação e acompanhamento para a vida de uma marca. Ou ainda: que a “marca” de qualquer organização pode ser o seu maior patrimônio, em termos monetários, e não apenas imagéticos. Justamente por isso, hoje, tanto se fala na importância do branding para a eficaz gestão estratégica de qualquer empreendimento organizacional. O cenário, portanto, de acirrada concorrência, deve nos fazer pensar um pouco mais além do que, normalmente, estamos acostumados a fazer.
Atualmente, com digital pautando todas as trocas e relações, não tem como não pensarmos amplamente no papel das marcas nessa transição de fronteiras entre o off-line e o online. E quero aqui me dedicar, especificamente, a refletir sobre as marcas dos veículos impressos, hoje disponibilizados para consumo em diversas plataformas e suportes digitais. Não tenho dúvidas de que há uma potencialidade “marcária" que é transferida de imediato: recebe uma inegável chancela institucional.
Tentando traduzir essa impressão em outras palavras: acredito, firmemente, que consumir um “veículo impresso” numa plataforma online é muito mais do que apenas mudar de suporte. Igualmente vai além da quebra de paradigmas tecnológicos, ou da mudança nos hábitos de consumo numa sociedade de oferta abundante de informação e acesso irrestrito a elas. Falo aqui da força que é transportada pela identidade da marca. Principalmente se considerarmos que tal identidade está atrelada, necessariamente, a imagem que a marca desfruta na mente dos seus consumidores. Mesmo que saibamos que “identidade de marca” é diferente de “imagem de marca”.
Tal diferença ocorre porque a identidade de uma marca é um conceito de “emissão” e a “imagem da marca”, por outro lado, é um conceito de “recepção”. Nesse sentido, a transição no consumo das marcas dos veículos impressos para as plataformas digitais é operada no profícuo entrelaçamento da identidade emitida pelo meio (antes apenas impresso) com a imagem percebida pelos leitores (agora também digitais).
Assim sendo, a solidez de diversos veículos impressos na emissão de uma identidade de marca crível, curadora de conteúdo, investigativa e comprometida com a verdade é revertida, concretamente, na imagem que o leitor tem ao consumir seus conteúdos em suportes outros. Esta é, sem dúvida, a grande diferença quando pensamos nos conteúdos independentes que são ofertados, em extrema abundância, nos espaços online.
Então sim: há uma variedade sem fim de sistemas de avaliação e acompanhamento para a vida de uma marca. Então sim: a “marca” de qualquer organização pode ser o seu maior patrimônio. Então sim: faz toda a diferença consumir, na plataforma online, um veículo antes apenas impresso, mas que usufrui de uma identidade crível, comprometida com a verdade, curadora de conteúdo, investigativa – pois há o transporte positivo e memorável da força identitária de sua marca para o mundo digital. Afinal, a mudança de suporte e plataformas sempre é negociável. Confiança e credibilidade, não!
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros