O ROI de um casamento real

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Ponto de vista

O ROI de um casamento real


10 de maio de 2011 - 6h44

O casamento real foi uma das maiores campanhas publicitárias já feitas na Inglaterra. Algo assim, só é visto nas Olimpíadas e Copas do Mundo da FIFA.
Os diversos atributos da marca “Inglaterra” foram cuidadosamente trabalhados no evento.
A tradição inglesa foi exaltada pela monarquia. Tudo sobre a família real, os palácios, o protocolo, a pontualidade etc., foi exaustivamente comentado pelos canais de TV. Nos tornamos experts nos mínimos detalhes da vida de Diana e Elisabeth.
Os carros foram um capítulo a parte: os convidados chegaram em Jaguares e a família em Rolls Royces, ambos ícones ingleses (apesar do primeiro, pertencer aos Indianos da TATA). Isso sem falar nos recém-casados dirigindo o Aston Martin (também inglês) do papai, pelo ensolarado Hyde Park.
O design foi reforçado no tão aguardado vestido de Katie. Sarah Burton, diretora criativa da inglesa Alexander McQueen, foi a responsável pelo próximo vestido mais copiado do mundo.
Para quem reclamou do investimento que o governo Inglês fez no evento, pode ficar tranquilo: o ROI do casamento foi feito antes mesmo do novo casal decolar no seu helicóptero para sua lua-de-mel.
Quem trabalha com eventos sabe o quanto é difícil um evento se pagar no curto prazo. Mas esse, se pagou em 1 dia só, com os turistas e com os ingleses que participaram da festa.
Mas para mim, o grande benefício está no longo prazo.
As imagens do casamento vão ficar por bastante tempo na nossa memória. Isso, nada mais é do que construção de equity para o país, o que deverá atrair milhões de turistas nos próximos anos, e manter viva a marca “Inglaterra” no topo da lista das viagens internacionais.
Vida longa para a Rainha.

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