Gustavo Diament
13 de junho de 2012 - 12h03
Foi-se o tempo em que o setor de Recursos Humanos era o responsável por atrair as melhores pessoas do mercado. Para mim fica cada vez mais claro que essa missão é do Marketing.
Marcas fracas, que não inovam, que têm reputação questionável e com ofertas pouco relevantes, exercem um papel mortal em qualquer política de recrutamento, por melhor que seja a sua equipe de RH.
O Capital Intelectual disponível no mercado é cada vez mais escasso, e as decisões sobre a carreira passam cada vez mais pelos “custos invisíveis” ou “valores intangíveis” embutidos em qualquer mudança. Os talentos que queremos atrair sabem o peso de trabalhar com uma marca forte, em uma empresa com boa reputação e alto índice de inovação. Essas pessoas valorizam trabalhar com produtos diferenciados e estar em empresas que têm um excelente nível de atendimento ao cliente.
Vale lembrar que, além de atrair pessoas, marcas fortes também contribuem para um baixo turnover do seu pool de talentos.
Sacar da gaveta uma oferta com ótimo salário e benefícios para recrutar os melhores recursos é importante, sim. Uma boa oferta ainda é parte da equação, mas, sozinha, pode fazer pouco por nós, principalmente em tempos de abundância como os que vivemos hoje no Brasil.
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