Assinar

Setor de beleza aposta em skincare e-commerce

Buscar

Setor de beleza aposta em skincare e-commerce

Buscar
Publicidade
Marketing

Setor de beleza aposta em skincare e-commerce

Setor voltou a se encontrar fisicamente na Beauty Fair, gerou volume de negócios de R$ 400 milhões, e projeta crescimento de 5% do mercado em 2022


26 de novembro de 2021 - 6h00

Beauty Fair volta a ser realizada após dois anos e movimenta R$ 400 milhões (crédito: divulgação)

Na retomada após a não realização por dois anos seguidos em função da pandemia, a Beauty Fair, maior feira de beleza das Américas e segundo maior evento do segmento no mundo, recebeu 20% menos expositores e visitantes no Expo Center Norte, em São Paulo, de 20 a 23 deste mês, por conta das medidas sanitárias adotadas pela organização. Mesmo assim, em 16ª edição, a feira gerou volume de negócios de R$ 400 milhões e a organização trabalha com a perspectiva de crescimento de 5% para o mercado de beleza em 2022. Nesta entrevista, César Tsukuda, diretor-geral da feira, analisa a evolução do mercado durante a pandemia, o retorno do evento e as perspectivas do mercado para os próximo ano.

Meio & Mensagem – Qual foi o balanço da edição 2021 da Beauty Fair e quais são as perspectivas para o setor em 2022?
César Tsukuda – Há uma perspectiva de crescimento de 5% para o mercado de beleza que começou no evento, já que reuniu os principais decisores do mercado discutindo e construindo o próximo ano. A Beauty Fair foi o grande reencontro do mercado de beleza. Apesar de termos 20% menos de expositores e visitantes, ainda impactados pelos efeitos da pandemia, a maioria dos expositores nos reportou superação das metas de vendas durante os quatro dias de feira. No geral, contabilizamos uma movimentação de R$ 400 milhões em volume de negócios.

César Tsukuda, diretor-geral da Beauty Fair (crédito: divulgação)

M&M – É possível notar algumas mudanças nos comportamentos dos consumidores de produtos de beleza? Quais?
Tsukuda – O principal hábito que podemos notar é o aumento da compra de produtos de beleza pela internet. A consumidora não se apega mais somente a experimentação. Ela tem priorizado às recomendações de amigos e influenciadores digitais. Também observamos que o segmento de skincare e algumas subcategorias de cabelo ganharam bastante atenção nesse período.

M&M – Essa tendência de compra de produtos de cuidados com pele, observado em 2020, deve continuar nos próximos anos?
Tsukuda – Sem dúvida, isso refletiu também nos lançamentos trazidos pelos expositores. Já vínhamos observando que as pessoas estavam buscando, cada vez mais, tratamentos e cuidados para deixarem a beleza natural. Com a pandemia, isso explodiu, pois todos passaram a se observar nas telas com as vídeo-chamadas, diminuíram o uso de maquiagens por um longo período por conta das máscaras de proteção e precisaram incluir em suas rotinas uma pausa, um momento de autocuidado, e o skincare veio com força aí.

M&M – As questões de diversidade e representatividade também vêm se apresentando de forma intensa nesse segmento. De que forma as empresas e expositores da Beauty Fair vem demonstrando preocupação em relação a isso e procurando contemplar mais consumidores com seus produtos?
Tsukuda – A maioria dos expositores já tem implementado ações em prol da diversidade e representatividade. Na feira, isso foi possível constatar na oferta de produtos variados e nas campanhas publicitárias dos estandes.

M&M – A experiência e contato com os produtos sempre foram elementos importante para os visitantes da Beauty Fair. De que maneira os expositores, neste ano, procuraram levar essas experiências e testes aos consumidores sem descumprir as medidas de restrições sanitárias?
Tsukuda – A feira, no geral, se preparou para implantar protocolos de biossegurança que dessem bastante confiança aos visitantes e aos expositores. Contratamos uma consultoria especializada que nos orientou em cada detalhe. Para entrar no evento, por exemplo, era necessário apresentar comprovante de vacinação. O uso de máscaras foi obrigatório a todo o momento, sendo liberadas de seu uso somente nas praças de alimentação. A distribuição de brindes teve sua dinâmica alterada: os expositores se organizaram para entregar, de forma individual, dentro de seus estandes, aos convidados. As experimentações de produtos também tiveram de ser adaptadas para serem realizadas com o visitante de máscara. Feira e expositores estavam sempre munidos de álcool gel para quem quisesse utilizar. A fim de evitar aglomerações, os corredores do evento tinham um espaçamento maior, bem como foi proibido o anúncio da presença de celebridades nos stands para evitar aglomeração. O passaporte de vacinação e a aferição de temperatura foram obrigatórios na entrada do evento, diariamente. Além disso, as marcas puderam trazer experiências ao demonstrar técnicas e efeitos de uso dos produtos em modelos, a partir de agendamentos para controle de presenças.

M&M – Quais são as principais tendências em termos de tecnologias e categorias?
Tsukuda – Temos muitas novidades! Em cabelos, só para citar um exemplo, temos secador com tecnologia aerodinâmica, garantindo maior potência (3000w) e bem pouco barulho.

*Credito da imagem de topo: Shutterstock

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Quais presentes as crianças querem ganhar no Natal?

    Quais presentes as crianças querem ganhar no Natal?

    Pesquisa da Kids Corp. mapeou as diferenças entre os desejos dos pequenos de diferentes faixas etárias

  • Largo da Batata Ruffles: marca quer transformar espaço em área de cultura

    Largo da Batata Ruffles: marca quer transformar espaço em área de cultura

    Com foco em melhorar o Largo da Batata, a marca de batata chips da PepsiCo assina contrato de dois anos que prevê revitalização e zeladoria do espaço