Catraca Livre entra no combate à violência contra a mulher
Plataforma promove “twittaço”, com a hashtag #ElaNãoPediu, divulga informações sobre o problema e para quem busca ajuda, além de lançar websérie
Catraca Livre entra no combate à violência contra a mulher
BuscarCatraca Livre entra no combate à violência contra a mulher
BuscarPlataforma promove “twittaço”, com a hashtag #ElaNãoPediu, divulga informações sobre o problema e para quem busca ajuda, além de lançar websérie
Roseani Rocha
25 de novembro de 2019 - 6h00
A violência doméstica contra as mulheres é uma epidemia em escala global. Basta lembrar casos como o da jovem russa Margarita Gracheva (26 anos) que no final de 2017 teve as duas mãos decepadas pelo então marido Dmitry, porque ele passou a sentir ciúme quando ela começou a trabalhar na área comercial de um jornal local – o crime ocorreu no mesmo ano em que o governo russo havia relaxado as leis de violência contra a mulher no código penal. Já no último sábado, 23, milhares de mulheres foram às ruas em Paris para exigir um plano de emergência do governo, já que lá, segundo o coletivo #NousToutes (Nós todas), 250.000 mulheres por ano também são vítimas de violência doméstica na França e a cada dois dias uma é morta por seu marido ou ex-marido. Já no Brasil, esse número é de 13 mulheres assassinadas por dia, fazendo o País ocupar o nada honroso 5º lugar mundial em feminicídios, dado que fala por si.
Por conta desse quadro e tendo como mote a adoção do dia 25 de novembro como Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, a Catraca Livre está promovendo nesta semana uma campanha com conteúdos especiais sobre o problema e convoca um “twittaço”, com a hashtag #ElaNãoPediu. O objetivo é desmistificar frases que acabam culpando as vítimas pela violência doméstica sofrida.
A campanha da plataforma digital terá três frentes: conteúdos no portal sobre o problema e formas de resolvê-lo; veiculação de websérie com quatro capítulos nas redes sociais da Catraca Livre, na qual foram ouvidas especialistas sobre o tema (o primeiro, apresentado pela repórter Alessandra Petraglia, é “O retrato da violência doméstica no Brasil” e você pode assistir abaixo); inclusão, no portal, de uma plataforma que centralize informações sobre programas de combate à violência contra as mulheres (200 em todas as capitais e no Distrito Federal) e um quizz, onde são apontados caminhos para quem vive situações de violência e ainda não conseguiu encontrar saídas.
Compartilhe
Veja também
Globo amplia atuação no marketing de influência com Serginho Groisman
Após Tadeu Schmidt, Eliana e Maria Beltrão, Serginho Groisman é mais um apresentador da casa a ter seus contratos comerciais geridos pela Viu
Com Mercado Pago, Record chega a 7 cotas no Brasileirão
Banco digital integra o time de patrocinadores das transmissões na emissora, que já conta com Magalu, Grupo Heineken, Sportingbet, EstrelaBet, General Motors e Burger King