Assinar

Menos entretenimento na TV chinesa

Buscar
Publicidade
Mídia

Menos entretenimento na TV chinesa

Medida, que determinou a redução de 69% desse tipo de conteúdo, entrou em vigor dia 1º e afetou TVs por satélite


4 de janeiro de 2012 - 2h43

O governo central de Pequim comunicou hoje que atingiu a meta de redução de entretenimento no horário nobre de TV. As novas regras, que passaram a ser adotadas em 1º de janeiro, têm como objetivo diminuir o “excesso de entretenimento” na televisão. De acordo com informações divulgadas pela agência oficial do país, o número de programas desta categoria passou de 126 para 38, contabilizadas todas 36 emissoras chinesas de TV por satélite.

Segundo as novas normas, divulgadas em outubro do ano passado pela SARFT – State Administration of Radio, Film and Television – órgão de controle da radiodifusão no país, cada emissora está autorizada a exibir apenas dois programas de entretenimento por semana com, no máximo, 90 minutos de duração por dia, entre as 19h30 e 22h. A mesma regra exige a transmissão duas horas de noticiário ao longo do dia. O veto da SARFT inclui programas de namoro, concursos de talentos e calouros, talk shows e conteúdos que possam ser considerados de “excessivo entretenimento” e “mau gosto”, de acordo com a norma.

Mercado

No último dia de 2011, a SARFT divulgou os números finais do mercado de televisão na China. De acordo com o órgão, 97,82% da população chinesa tem acesso a televisão. Pela primeira vez na história, o número de usuários de TV a cabo ultrapassou 200 milhões, chegando a 201,5 mi. O maior crescimento, no entanto, foi verificado em assinantes de TV digital, que atingiu 111,5 milhões, um aumento de 29,15% em relação ao ano anterior.

Internet

Na manhã desta quarta-feira (04), também de acordo com comunicado da agência Xinhua, o líder sênior Li Changchum sugeriu que a sociedade se esforce para “fortalecer a construção e gestão de uma cultura saudável na internet”. Li é membro do Comitê Permanente do Politburo, que reúne os mais importantes líderes do Partido Comunista Chinês. As declarações dele foram dadas em um evento da Conferência Nacional de Funcionários de Publicidade. Na ocasião, Li afirmou que o setor de propaganda “deve ajudar a criar um ambiente favorável para estabilizar o crescimento econômico, regular os preços das commodities, ajustar a estrutura econômica, melhorar a vida das pessoas e levar adiante a reforma e promover a harmonia social”.  

Publicidade

Compartilhe

Veja também