Afinal, existe vida em Marte?
Sim, pelo menos para os personagens do Cartoon Network, que completa 20 anos de Brasil
Sim, pelo menos para os personagens do Cartoon Network, que completa 20 anos de Brasil
Meio & Mensagem
26 de abril de 2013 - 9h36
Por Bruna Molina
O Cartoon Network completa duas décadas no Brasil nesta terça-feira 30. Para acompanhar as mudanças das gerações de fãs que seguem o canal, o Cartoon adaptou a maneira de interagir com seu público, se tornou multiplataforma e foi parar até em Marte, onde rochas receberam nomes de personagens que marcaram a memória de muitos telespectadores.
Para celebrar os 20 anos de presença no País, o canal da Turner promove este mês ações em shoppings, feitas pela agência 360 Graus, e oferece jogos comemorativos online. Maratonas especiais na TV e programação em outros canais da Turner também fazem parte da agenda comemorativa. Os eventos de aniversário do Cartoon são patrocinados por Bauducco, DTC e Lego. “Procuramos trabalhar com pacotes publicitários de cross promotion e cross content de um canal para outro pois, muitas vezes, o interesse dos públicos se une”, diz o diretor de vendas publicitárias da Turner, Gilberto Corazza. Um exemplo disso é o programa Latitudes, nova série de ficção produzida por LosBragas e House em parceria com a P&G.
O Cartoon, que atinge a segunda geração de brasileiros, exerce atratividade para pessoas de todas as idades, a despeito de ser voltado a crianças de sete a 11 anos. “Em 2012, tivemos 48% de espectadores adultos, segundo o Ibope”, relata Anthony Doyle, vice-presidente regional e diretor executivo de conteúdo local da Turner International do Brasil.
Entre comédia, aventura, animação e programas ao vivo, já foram exibidas mais de 14 mil séries, que incluem criações originais, produções locais e desenhos da Warner Bros., MGM e Hanna-Barbera. “Algumas atrações marcaram a história do canal, como As Meninas Superpoderosas, Johnny Bravo e As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy”, comenta Doyle.
Conteúdo local
Na opinião do executivo, a lei de cotas (que prevê transmissão de conteúdo nacional durante duas horas e 20 minutos semanais, no horário nobre) não causou mudanças no canal. “Não houve transformações bruscas. Há 10 anos investimos em produções nacionais. Sempre fizemos o que agradava a nossa audiência, independentemente de ser nacional ou não”, afirma Doyle. As produções nacionais incluem A Turma da Mônica, Sítio do Picapau Amarelo, Historietas Assombradas, Tromba Trem, Carrapatos e Catapultas e As Aventuras de Gui & Estopa. “Ainda estão em produção Irmão de Jorel e Experimentos Extraordinários”, informa.
Mesmo consolidado, o Cartoon mantém uma atitude responsável em relação à publicidade direcionada ao público infantil. “Antes da veiculação, fazemos uma análise para averiguar se os anúncios estão adequados às normas internas e também às regras do Conar”, pontua Corazza.
Atualmente com 13 canais, a Turner chegou à América Latina em 1993, somente com o Cartoon, e apresentava Tom & Jerry, Os Flinstones, Os Jetsons e Zé Colmeia. O Cartoon dispõe de sucessos atuais como Hora de Aventura, Apenas Um Show, O Incrível Mundo de Gumball, Ben 10 e A CQ – Confusões ao Quadrado, primeira produção original.
Compartilhe
Veja também
Globo amplia atuação no marketing de influência com Serginho Groisman
Após Tadeu Schmidt, Eliana e Maria Beltrão, Serginho Groisman é mais um apresentador da casa a ter seus contratos comerciais geridos pela Viu
Com Mercado Pago, Record chega a 7 cotas no Brasileirão
Banco digital integra o time de patrocinadores das transmissões na emissora, que já conta com Magalu, Grupo Heineken, Sportingbet, EstrelaBet, General Motors e Burger King