Justiça decreta falência da Editora Três, das revistas IstoÉ e Dinheiro
Empresa descumpriu as determinações do plano de recuperação judicial, estabelecido em 2021
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Meio & Mensagem
4 de fevereiro de 2025 - 17h55
(Crédito: Reprodução)
Dias depois da notícia de que a Editora Três deixará de publicar as versões impressa das revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro, a justiça decretou a falência do veículo de comunicação.
Nessa segunda-feira, 3, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo, decretou a falência pelos motivos de falha no pagamento de créditos trabalhistas, credores e despesas correntes.
A empresa, portanto, teria descumprido o plano de reestruturação estabelecido pela Justiça, há quatro anos. Na decisão judicial, também foi citada a falta de pagamento aos funcionários atuais da companhia.
De acordo com o Consultor Jurídico, a Editora Três tem uma dívida trabalhista de R$ 20,6 milhões apenas com um grupo de credores, formado por 532 ex-funcionários. Ao todo, a dívida acumulada da Editora Três seria de R$ 820 milhões, sendo a maior parte dela decorrente de créditos tributários.
Esse é o segundo processo de recuperação judicial, que foi aceito pela Justiça em 2021. Na ocasião, a Editora Três alegou problemas financeiros decorrentes da pandemia de Covid-19.
O primeiro pedido de recuperação judicial da Editora Três foi aceito pela justiça em 2007, quando a companhia alegou dificuldades financeiras em decorrência de restrição de crédito.
Em 2022, a propriedade digital dos veículos da Editora Três foi vendida para a Entre Investimentos, empresa de gestão empresarial que tem como sócio Antonio Freixo Júnior. O direito de explorar as marcas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro no ambiente digital foi negociado pelo valor de R$ 15 milhões.
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