Regina Casé critica mau uso da classe C

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Mídia

Regina Casé critica mau uso da classe C

Para a apresentadora, mercado nem sempre entende e respeita as classes populares como deveria


17 de abril de 2012 - 12h38

Em entrevista à edição de aniversário do Meio & Mensagem, a apresentadora Regina Casé criticou a maneira como o mercado de mídia e publicitário se apropria da classe C e da cultura popular. Para ela, as empresas muitas vezes abordam esse grupo apenas como uma nova fatia de mercado e isso não leva, necessariamente, a uma percepção mais realista dessas pessoas. “Me preocupa que isto não seja feito de uma maneira genuína”, afirma Regina. “Não pode ser feito apenas para correr atrás de uma nova fatia do mercado. Se o Brasil cresce como um todo, ele não só fica mais saudável, como também outras fatias vão começar a participar do mercado. A gente vai ter um mercado mais saudável, teremos uma televisão mais real e mais complexa, com mais diversidade, que vai mostrar mais Brasis, mais pessoas, o que é saudável para todo mundo”, diz.

Há três décadas, Regina Casé utiliza a televisão para dialogar com as classes populares. Seus programas – Um pé de que, Brasil Legal, Programa Legal, Central da Periferia e, mais recentemente, com o Esquenta, veiculado aos domingos na TV Globo, com nova temporada garantida em 2013 – anteciparam o fenômeno mais recente da comunicação dirigida para a nova C e sua intimidade com esse grupo lhe dá expertise para criticar o mercado. “É uma relação de respeito e confiança que vem sendo construída há quase 30 anos. Eu não vou a uma favela que foi pacificada para pegar só a pacificação. Nesta mesma favela, já tínhamos ido muitas vezes quando ela era barra pesada. E nunca fui à favela com segurança”, conta.

Leia trechos da entrevista com Regina Casé, que pode ser lida na íntegra na edição desta semana do Meio & Mensagem.
 

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