Rubicon facilita interface de Prebid para publishers
A exchange anuncia nova plataforma que diminui ruído técnico na gestão de programática e permite personalização de informações
Rubicon facilita interface de Prebid para publishers
BuscarRubicon facilita interface de Prebid para publishers
BuscarA exchange anuncia nova plataforma que diminui ruído técnico na gestão de programática e permite personalização de informações
Igor Ribeiro
9 de maio de 2019 - 11h12
A Rubicon Project está anunciando hoje globalmente o Demand Manager, um novo serviço em gestão de mídia programática segundo os padrões de leilão automatizado da Prebid.org. “Ao mesmo tempo em que é desenvolvido em open source e flexível, o Prebid também pode ser considerado difícil. Apesar de muitos publishers estarem usando, se esforçam para não ficar para trás, para entender melhor a ferramenta. A Demand Manager ajuda nisso”, diz Patrizio Zanatta, diretor da Rubicon para América Latina.
O lançamento ainda é um beta, do qual alguns veículos vêm participando: Discovery, Publishers Clearing House, AutoTrader, Southern Cross Austereo e Domain. O novo produto é uma interface de usuário (UI) que permite aos publishers personalizarem suas campanhas em mídia programática, conforme objetivos específicos; conectar os parceiros de SSP que desejarem; e monitorar o andamento dos negócios, com os KPIs que mais fizerem sentido.”O cliente terá uma interface de usuário para configurar e gerir de verdade”, explica Patrizio. “Ele pode tocar o negócio enquanto a gente cuida da programação mais pesada por trás. Apesar disso, o código é transparente, open source, não tem nada para esconder. E fornece relatórios unificados, com maior controle sobre a mineração de dados.”
Salomão Rodrigues Júnior, country manager da Rubicon no Brasil, diz que a plataforma ajuda os publishers a resolverem um problema de capacitação, já que suas equipes dedicadas a desenvolvimento costumam ser pequenas e tem poucos recursos direcionados exclusivamente para isso. “Além disso, o controle de negócios volta para o time de negócios e não para a equipe de desenvolvimento. Quem desenvolve nem sempre é preocupado com publicidade ou monetização, mas sim com um código bonito, assertivo. Mas rentabilizar é também essencial”, afirma o executivo. “Ajudamos na parte técnica disso, inclusive com atualizações. Tem a possibilidade de publishers colaborarem com melhorias: se entenderem que falta um feature importante para um mercado ou um objetivo específico, podem nos ativar ou eles mesmos enviarem esse novo código para revisar e depois acoplar à plataforma.”
Prebid as a service
Criada nos EUA em 2007, a Rubicon está no Brasil desde 2014, primeiro país da região a contar com um escritório. Foi lançada durante o ProXXIma daquele ano, quando o VP Jay Stevens palestrou no evento, poucas semanas depois de realizar sua primeira oferta pública de ações. Após dois anos de entusiasmo do mercado financeiro com a ad tech, parte de seus ativos se desvalorizaram com a transição de executivos e novos posicionamentos diante da concorrência que pareceram arriscados na época, mas depois provaram fazer sentido.
Afinal, 2016 foi o ano em que nasceu o header bidding, uma venda automatizada em leilão numa área dos sites de publishers (o cabeçalho) anterior àquela dominada pelo Google — e mais rápida. Desenvolvida inicialmente pela AppNexus, o modelo começou a se tornar popular até gerar interesse do próprio Google, que eventualmente acabou se abrindo para terceiros — a Rubicon foi uma das primeiras parceiras. Em 2017, o formato foi padronizado dentro das diretrizes da Prebid.org, da qual diversas exchanges fazem parte.
A Rubicon tem valorizado seu papel no desenvolvimento do Prebid desde a construção da comunidade em volta do modelo. Após alguns revezes financeiros, fechou o último trimestre de 2018 com alta de 32% e receita de US$ 41,43 milhões e o primeiro trimestre deste 2019 com alta de 30% e receita de US$ 32,4 milhões na comparação com o mesmo período de um ano atrás.
Parte do desempenho positivo vem da consolidação de suas soluções em header bidding, que Patrizio também chama de Paas: Prebid as a service. “Acreditamos que esse modelo deverá, em poucos anos, substituir todo o resto. Pois além de programmatic garanted, ali você já pode gerir display, mobile e vídeo. E é totalmente integrada a nossa plataforma P2P, com a gestão de múltiplos parceiros”, explica o executivo.
Compartilhe
Veja também
Globo amplia atuação no marketing de influência com Serginho Groisman
Após Tadeu Schmidt, Eliana e Maria Beltrão, Serginho Groisman é mais um apresentador da casa a ter seus contratos comerciais geridos pela Viu
Com Mercado Pago, Record chega a 7 cotas no Brasileirão
Banco digital integra o time de patrocinadores das transmissões na emissora, que já conta com Magalu, Grupo Heineken, Sportingbet, EstrelaBet, General Motors e Burger King