Assinar

Twitter tem novo líder de publicidade após onda de demissões

Buscar

Twitter tem novo líder de publicidade após onda de demissões

Buscar
Publicidade
Mídia

Twitter tem novo líder de publicidade após onda de demissões

Chris Riedy, que está na empresa há mais de 10 anos, assume a equipe de publicidade e parcerias


22 de novembro de 2022 - 11h03

*Por Garett Sloane, Advertising Age

O Twitter tem um novo líder de vendas publicitárias. Chris Riedy, executivo de longa data da plataforma, está preenchendo o posto deixado por Robin Wheeler.

Twitter

(Crédito: Twitter-Fachada_Shutterstock)

Riedy está no Twitter há mais de 10 anos, mais recentemente como vice-presidente do Twitter na Europa, Oriente Médio e África. Ele já era visto como um provável candidato a ocupar o cargo de executivo em vendas publicitárias em meio à onda de demissões.

A primeira tarefa do dia de Riedy foi realizar uma reunião de equipe no último domingo, 22, para discutir a decisão de Musk de restabelecer a conta de Donald Trump no Twitter. A medida certamente afetaria a equipe de publicidade, afirmou uma fonte familiarizada com a reunião.

O título de Riedy não foi definido, informam fontes anônimas. Contudo, ele está substituindo Wheeler, até então head of global client solutions nos Estados Unidos, que deixou o Twitter abruptamente no último fim de semana.

Riedy era o terceiro executivo na organização de vendas de anúncios do Twitter, atrás da diretora de clientes Sarah Personette e JP Maheu, chefe de soluções globais da área. No início de novembro, Personette e Maheu deixaram o Twitter como parte do êxodo em massa depois que Elon Musk assumiu a empresa.

Wheeler assumiu as funções deixadas por Personette e Maheu. Agora, o novo líder de anúncios do Twitter está assumindo o lugar de Wheeler, com um amplo portfólio e terá essencialmente as mesmas funções que Personett, além de liderar o marketing, o desenvolvimento de negócios e as parcerias de conteúdo globais.

O colaborador assume o papel de liderança em um momento difícil. No final de outubro, Musk concluiu seu acordo para comprar o Twitter por US$ 44 bilhões e demitiu metade da empresa. Os anunciantes reduziram os gastos na plataforma, preocupados com algumas das políticas que os deixaram vulneráveis. Vários anunciantes pararam de gastar este mês, incluindo alguns de seus maiores, como Mondelēz.

Também houve preocupação com as mudanças de liderança, com a saída de Pesonette e Maheu. “Você está se livrando de todos que podem acalmar o mercado”, disse um alto executivo de marketing de uma grande marca ao Ad Age no início deste mês.

Neste fim de semana, Musk talvez tenha feito a mudança mais drástica da rede social ao restabelecer a conta de Trump. O Twitter baniu Trump após o ataque de 06 de janeiro ao Capitólio, alertando que a conta poderia instigar a violência antes da posse de Joe Biden. Trump foi banido no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e Snapchat.

O ex-presidente dos EUA ainda não realizou postagens no Twitter, mas sua conta está desbloqueada. A presença dele pode ter grandes implicações publicitárias. Musk garantiu aos anunciantes e outras partes interessadas que consultaria um “conselho de conteúdo” antes de tomar qualquer decisão importante. Apesar disso, o magnata tomou a decisão com base em uma enquete com seus seguidores no Twitter, perguntando se eles deveriam ou não desbloquear a conta de Trump.

O Twitter não estava imediatamente disponível para comentários.

Na noite de domingo, Andrew Katz, a senior client partner, se despediu no Twitter. A Variety relatou os cortes, incluindo o de Sarah Rosen, chefe de parcerias de conteúdo dos EUA. Maggie McLean Suniewick, que ingressou na empresa em junho como VP de parcerias do Twitter, vinda da NBCUniversal, também saiu da plataforma.

Publicidade

Compartilhe

Veja também