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Vice: a revista do ano do Ad Age

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Vice: a revista do ano do Ad Age

Em sua tradicional A-List Magazine, publicação elege o título como o destaque de 2014


12 de janeiro de 2015 - 2h09

Desde 2002, o Advertising Age lista as revistas que, por diferentes razões, foram destaque no mercado dos Estados Unidos no ano anterior. Elaborar esse ranking fica mais complicado a cada ano de acordo com a publicação, pois as revistas são, provavelmente, um dos meios de comunicação mais afetados com a transformação dos hábitos de consumo e dos modelos de negócios do mercado publicitário mundial.

Neste ano, a Magazine A-List da publicação procurou destacar as revistas que mais sinalizaram uma preocupação com os novos tempos, criando ações digitais, presenciais ou outras formas de fortalecerem sua marca junto ao público-leitor e aos anunciantes.

Confira a lista das revistas do ano de 2014, na opinião do Advetising Age: 

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1- Vice
Para a maioria das empresas, 2014 foi um ano difícil. Pressionados, os publishers começaram a olhar além das páginas impressas para tentar crescer – com estratégias digitais, eventos ao vivo, lançamento de produtos e estratégias de TV. A Vice conseguiu ir muito além disso. 

2-New York
A New York oferece um caminho para as semanais se reinventarem no ambiente digital. No ano passado, a publicação reduziu sua periodicidade, passando a ser publicada quinzenalmente. A comercialização de anúncios impressos teve uma ligeira queda, mas menor do que era esperado, enquanto a venda de anúncios digital aumentou, passando a responder por metade do faturamento. O editor-chefe, Adam Moss, definitivamente incorporou as franquias digitais à publicação. A New York ganhou outros três troféus no National Magazine Awards no ano passado.

3- Conde Nast Traveler
Apesar de estar ampliando seu escopo para além das páginas impressas, a publicação continua sendo um trunfo. Sob o comando da editora-chefe Pilar Guzmán (considerada a editora do ano na categoria da Magazine A-List 2014), a edição de março trouxe uma dramática remodelação, marcada por sensibilidade literária e fotográfica. A renovação ajudou publisher Bill Wackermann a atrair anunciantes das categorias de luzo e viagens, ampliando em 80% o faturamento publicitário da revista (no período até novembro de 2014). Na área digital, o publisher também conduziu uma produção de 12 episódios para a Land Rover, em uma nova estratégia comercial.

4- Inc
Voltada aos empresários, a revista celebrou seu 35º aniversário no ano passado mais relevante do que nunca, graças à febre das start-ups e das novidades do mundo dos negócios. O editor-chefe Eric Schurenberg reposicionou a publicação, fazendo da Inc um título brilhante para uma audiência maior e mais jovem, colocando na capa personagens como Mark Cuban, Jessica Alba e os três jovens criadores do Airbnb. As vendas em bancas aumentaram 45% em junho e a circulação cresceu 7%, atingindo uma média de 800 mil exemplares. As páginas publicitárias aumentaram 6% em novembro.

5- Marie Claire
Enquanto um grande número de revistas reduz sua periodicidade e corta o budget, a Marie Claire criou três novas edições especiais especiais, que foram distribuídas em Nova York e Los Angeles. O título da Hearst também fez algumas brincadeiras em suas capas, incluindo um origami na edição de maio (patrocinado pela Maybelline) e um inusitado zíper que “abria” a edição de agosto. A edição especial sobre jeans foi patrocinada pela Guess. A edição de setembro da Marie Claire foi a maior de seus últimos 20 anos de história nos Estados Unidos.

6- Bicycling
A revista Bicycling, da Rodale, está capitalizando o novo momento que a bicicleta vivencia entre os entusiastas de um novo transporte. Entregar um conteúdo para praticantes do esporte, sejam profissionais ou amadores, não é fácil, mas o editor-chefe, Bill Strickland, tem conseguido. O publisher Zack Grice está aumentando o faturamento da publicação, conseguindo novos investimentos e atraindo anunciantes como Movado e Lexus. Em novembro, a quantidade de páginas publicitárias da Bicycling cresceu 20%. As vendas em banca aumentaram 16% em junho.

7- Southern Living
Embora a Southern Living seja um nome regional, a audiência e a ambição da revista são mais amplas. Ela está entre as 20 maiores publicações (em circulação) no País, com quase 3 milhões de exemplares por edição. Os movimentos para fora do papel também são grandes. A Southern Living já criou projetos de planejamentos de casas e de programas de hotéis.

8- Harpers’s Bazaar
O título de moda da Hearst teve seu ano mais lucrativo em 2014, com aumento de 5% no total de páginas em novembro. A edição especial de setembro foi a maior dos 147 anos de história da revista. Na área digital, os números também foram bons. A receita publicitária proveniente da web aumentaram 75%, impulsionadas sobretudo pela publicidade nativa.

9- Sports Illustrated
O Ceo da Time Inc, Joe Ripp, elogiou as formas pelas quais a Sports illustrated vem tentando driblar o declínio da mídia impressa. E ele tem razão. Em 2014, a revista introduziu uma franquia de vídeos digitais, investindo na transmissão de esportes via streaming e criando um aplicativo.

10- Wired
A Wired continua gerando receitas com seus produtos digitais enquanto produz uma revista impressa de qualidade. Em maio, ela publicou um conteúdo nativo do Netflix que estabeleceu um novo padrão na área de content-marketing. A publicidade nativa já responde por cerca de 30% das receitas da Wired. Na parte editorial, o grande feito da revista no ano, conseguido pelo editor-chefe, Scott Dadich, foi uma entrevista com Edward Snowden. 

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