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Opinião

A inteligência artificial visita o museu

Pessoas poderão interagir com obras da Pinacoteca de São Paulo, no projeto “A voz da arte”, feito por IBM Brasil, Ogilvy e equipes da instituição


5 de abril de 2017 - 7h00

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Watson responderá questões dos visitantes sobre sete obras do acervo

Nesta semana, a Pinacoteca de São Paulo abre as portas ao público para uma experiência diferente.

Tradicionalmente, nós visitamos os museus da mesma forma: olhando silenciosamente as obras expostas, não entendendo muito bem determinadas coisas e nos sentindo impossibilitados de obter respostas para as nossas perguntas.

Agora imagine se você tivesse em mãos um assistente cognitivo, para quem pudesse fazer qualquer pergunta, da forma que quiser, e obter respostas a suas dúvidas sobre as obras de arte expostas. É essa a proposta do projeto “A Voz da Arte”, que entra em cartaz nessa semana. O projeto foi desenhado pela IBM Brasil, em conjunto com a Ogilvy e as equipes da Pinacoteca. Por meio da tecnologia Watson, de inteligência artificial, os visitantes da Pinacoteca poderão interagir com sete obras de arte que fazem parte do acervo. É um projeto inédito no Brasil, permitindo uma experiência completamente diferente dentro do museu, uma experiência única, divertida, interativa e individualizada.

O vídeo abaixo foi feito por mim e mostra como funciona essa experiência na prática. Mas não se limite a museus, extrapole a sua imaginação. Pense no potencial que a inteligência artificial, como a tecnologia Watson, pode exercer em outras áreas. Pense na sua profissão. Pense em ter um assistente virtual que possa ajudar você a responder perguntas sobre qualquer área do conhecimento humano. Pense no potencial da aplicação dessa tecnologia na área de marketing. Pense em você como consumidor, ao ver um produto e interagir com ele, perguntando detalhes de como foi produzido, dúvidas de uso, data de validade ou qualquer outra coisa.
O que temos na Pinacoteca é um pequeno souvenir do que temos diante de nós. O futuro está muito mais perto do que a gente imagina.

 

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