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As tecnologias que vão mover o ano

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Opinião

As tecnologias que vão mover o ano

Metaverso, NFT, 5G e blockchain foram algumas das tecnologias mais comentadas em 2022 tanto pela mídia quanto pelas empresas.


23 de janeiro de 2023 - 10h00

Vale ressaltar que independentemente da tecnologia, o que vai definir se ela será benéfica ou não para o crescimento da empresa é a forma como é utilizada (Crédito: Shutterstock)

Metaverso, NFT, 5G e blockchain foram algumas das tecnologias mais comentadas em 2022 tanto pela mídia quanto pelas empresas. Ainda que algumas delas estejam dando seus primeiros passos no que diz respeito ao desenvolvimento e implementação por aqui, a expectativa é que continuem impactando o mercado de maneira significativa nos próximos anos.

Somente os projetos relacionados ao metaverso devem movimentar aproximadamente US$ 1 trilhão até o final de 2025, segundo dados divulgados pela empresa de consultoria global Accenture, o que mostra o quão significativa já é a ferramenta. Já o mercado de NFT, ainda que tenha dado uma leve desacelerada nos últimos meses, deve crescer 48,4% no Brasil, alcançando US$ 2,9 bilhões em 2022, e US$ 16 bilhões até 2028, de acordo com o relatório “Brazil NFT Market Intelligence and Future Growth Dynamics Databook” da ResearchAndMarkets.com, companhia de pesquisa.

Com o avanço da transformação digital globalmente, o investimento e utilização de soluções tecnológicas tem se intensificado e já é indispensável para o sucesso dos negócios de todos os portes. É o que aponta o levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde sete em cada dez companhias já adotaram ferramentas digitais.

Mas, saindo da esfera das tendências mais convencionais e amplamente debatidas, existem outras tecnologias que serão fundamentais para o crescimento das organizações e devem movimentar o ano, como a Web3, que vai proporcionar um avanço no poder dos usuários ao promover a descentralização dos conteúdos – o que é possibilitado com ajuda da blockchain –, além do aprimoramento na gestão dos dados, que permite uma personalização maior na experiência do usuário, posicionando-o ainda mais no centro.

A inteligência artificial também será intensamente utilizada pelas organizações esse ano, e viabilizará uma análise de dados cada vez mais completa – o que vai resultar na entrega de melhores soluções para os clientes e, consequentemente, avanço dos negócios. Segundo estudo elaborado pelo BCG em parceria com o MIT, 51% das empresas que fazem uso de inteligência artificial na América Latina tiveram lucros a partir dela.

Por fim, mas não menos importante, as experiências phygitais, que combinam o físico com o digital, devem se fortalecer e cair ainda mais no gosto dos consumidores – principalmente nesse período pós pandemia, no qual as pessoas querem continuar a aproveitar todas as facilidades do mundo virtual, mas também estão ansiando por vivências presenciais.

Porém, vale ressaltar que independentemente da tecnologia, o que vai definir se ela será benéfica ou não para o crescimento da empresa é a forma como é utilizada e se há profissionais qualificados para extrair delas o melhor resultado possível.

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