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5G no Brasil: agora vai
Isso será equivalente à entrada em operação da internet no mundo, tal seu poder transformador, uma vez que trilhões de devices no planeta estarão conectados via 5G. Pare um segundo e pense no que isso significa
Isso será equivalente à entrada em operação da internet no mundo, tal seu poder transformador, uma vez que trilhões de devices no planeta estarão conectados via 5G. Pare um segundo e pense no que isso significa
10 de março de 2021 - 8h00
O protocolo 5G, sobre o qual venho falando aqui no ProXXIma há cinco anos pelo menos, agora, vai de fato chegar ao Brasil.
Venho falando sobre ele há tanto tempo porque ele, já há cinco anos, começou a se desenvolver com maior vigor nos países mais avançados (com destaque para os países asiáticos) e, ainda que mesmo neles o sistema esteja ainda engatinhando, podemos já ver um pedacinho do nosso próprio futuro ao observar nesses mercados em operação as transformações que o 5G vai trazer para nossas vidas e nossos negócios.
E olhar o futuro é sempre bom para se preparar aqui, no presente.
Agora, o Brasil engatou seu vagãozinho trôpego nesse trem bala e tenta correr atrás de seu gap tecnológico e infra-estrutural em tudo que se refere ao 5G.
A Anatel acelera todas as movimentações necessárias para que o protocolo passe a ser operacional no País, sendo a mais emblemática do momento o leilão para investimentos nas faixas de frequência que vão abrigar o 5G. Pelos cálculos projetados pela agência, espera-se um aporte de R$ 33 Bilhões nesse setor do business.
O break down desses investimentos, segundo a Anatel, seria:
R$ 2,6 bilhões para conexão em estradas;
R$ 2,5 bilhões em infraestrutura de fibra óptica backbone;
R$ 1,5 bilhão para conexão de fibra na região Norte;
R$ 1 bilhão para rede privada móvel
Há em curso brigas sobre a velocidade de implantação de tudo isso, uns defendendo maior velocidade (e, portanto, investimentos mais pesados e em menor tempo dos players da indústria), outros um movimento mais gradual dos atuais 3,5G ou 4G para o novo patamar. E há ainda aspectos políticos pesados como a reação do governo Bolsonaro à entrada no país de um dos maiores operadores globais de 5G, a Huawei.
De um jeito ou de outro, tudo isso será superado. E o que teremos será, finalmente, aquilo que comentei que teríamos, ou seja, a possibilidade não só de conexões 10 vezes mais velozes e tráfego de dados e de imagens com mais qualidade e quantidade, mas também a viabilização da internet das coisas, essa sim a maior transformação de todas nessa história do 5G.
Isso será equivalente à entrada em operação da internet no mundo, tal seu poder transformador, uma vez que trilhões de devices no planeta estarão conectados via 5G. Pare um segundo e pense no que isso significa.
Para o marketing, as possibilidades que se multiplicam são igualmente infindas. Basta, de novo, parar um segundo e pensar no que isso significa.
Que venha (logo) o 5G.
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