12 de janeiro de 2021 - 8h00
Trabalhar num mercado de comunicação e mídia absolutamente personalizável e customizável como o de hoje com conceitos, targets e agrupamentos genéricos é quase um desrespeito aos seus clientes, os anunciantes, sem falar na amadora prestação de serviços comerciais ao seu público prioritário e razão de ser, nós, todos os espectadores.
Gente não é commodity.
A TV seguirá sendo uma das grandes forças da comunicação em massa no mundo, pelo menos no futuro próximo.
As tentativas, todas honrosas e meritosas de integração com o mundo digital, via apps e players, além das possibilidades de utilização de plataformas automatizadas de mídia para compra e venda programática, são dignas de respeito. E aplausos.
Mas o setor, essa indústria, no atacado, caminha a passos de tartaruga para se tornar definitivamente interativa e uma ferramenta, para além de informativa e de awareness, mas de efetiva prestação de serviços para as pessoas e de conversão e vendas para os anunciantes.
Não há qualquer barreira tecnológica que a impeça nessa jornada. Muito pelo contrário, a tecnologia está lá na frente, a TV é que está lá para trás.
Francamente, não dá para entender.
A TV precisa mudar já
A comercialização de mídia pelas TVs precisa de uma vez por todas sair dos anos 1970 e entrar nos anos 2020. Parar para sempre de vendar audiência bruta, classificada grosseiramente como gado, para entregar acesso a pessoas individualizadas, como as pessoas são.
Trabalhar num mercado de comunicação e mídia absolutamente personalizável e customizável como o de hoje com conceitos, targets e agrupamentos genéricos é quase um desrespeito aos seus clientes, os anunciantes, sem falar na amadora prestação de serviços comerciais ao seu público prioritário e razão de ser, nós, todos os espectadores.
Gente não é commodity.
A TV seguirá sendo uma das grandes forças da comunicação em massa no mundo, pelo menos no futuro próximo.
As tentativas, todas honrosas e meritosas de integração com o mundo digital, via apps e players, além das possibilidades de utilização de plataformas automatizadas de mídia para compra e venda programática, são dignas de respeito. E aplausos.
Mas o setor, essa indústria, no atacado, caminha a passos de tartaruga para se tornar definitivamente interativa e uma ferramenta, para além de informativa e de awareness, mas de efetiva prestação de serviços para as pessoas e de conversão e vendas para os anunciantes.
Não há qualquer barreira tecnológica que a impeça nessa jornada. Muito pelo contrário, a tecnologia está lá na frente, a TV é que está lá para trás.
Francamente, não dá para entender.