18 de dezembro de 2020 - 15h06
Não se trata de chegar com seu marketplace, o maior do planeta, com milhões de itens, incluindo aí seus proprietários Echo, Alexa, Fire TV e Kindle, se trata de desembarcar com toda a infraestrutura de CDs hoje já espalhados pelo Brasil inteiro, sua frota de distribuição proprietária e o apetite de comprar os Correios.
Não se trata se chegar com o Amazon Prime, que garante frete grátis em todo o Brasil sem limite de pedido mínimo e a busca por entrega em 24 horas em qualquer lugar do País, além do fato de que o assinante Prime assiste de graça a todo o acervo da Amazon e seus Originals, produções próprias que estão chacoalhando Hollywood e a Netflix. Trata-se de desembarcar comunicando e divulgando tudo isso com um poder de mídia avassalador, tendo transformado o Brasil, em um curtíssimo tempo, como o mercado de mais rápido crescimento da empresa globalmente.
Não se trata de chegar com todo esse arsenal apenas, se trata de desembarcar também com a Amazon Ads, hoje a maior plataforma de mídia digital de display do Ocidente, invadindo sem dó os territórios de Google, Facebook, dos markeplaces como Magalu e Mercado Livre, e de todos os demais players de mídia do Brasil.
Este fim de ano deve estar deixando de cabelo em pé empresários que atuam no Brasil nas áreas de varejo on e offline, logística, produtos eletroeletrônicos, entretenimento, mídia e alguns outros mais.
Um presente para os brasileiros em um ano de tristezas sem fim. E também a ativação de um sem número de setores de negócios, que entrarão em 2021 tendo definitivamente diante de si um player global que não chega, desembarca no Brasil com uma força e um poder como nenhum outro player global jamais fez antes.