Pyr Marcondes
13 de julho de 2020 - 7h44
O estudo do Morgan Stanley se chama “The Rise of Brazilian Technology”, o que já de cara parece um espanto.
Não tínhamos, até agora, embora conhecêssemos exemplos meritórios, mas estritamente isolados, de alguns casos aqui e ali, ideia de que existiria tal coisa como uma “Brazilian Technology”.
Mas tem. O estudo mostra não só que tem, como também que vai ter mais e mais daqui para a frente, num diagnóstico bastante promissor de que o País parece ter engrenado uma segunda marcha e saído assim da marcha recorrentemente lenta e travada em que vinha ano após ano em sua história, e tem até, de agora em diante, um bom potencial para se consolidar como líder na região, mas também como sair da posição de “tardio” para a de “ativo”, no que tange a investimentos das empresas em tecnologia.
Abaixo, o primeiro gráfico que aparece no estudo, mostrando as empresas que estão liderando os investimentos e crescimento tecnológico do país
A análise mostra que mesmo diante da pandemia, e, em casos, casos, exatamente por conta dela, muitos processos de investimento tecnológico que estavam em compasso de espera saíram da gaveta para a realidade em tempo recorde e que esse seria, então, um dos drivers para o movimento de despertar do País para fomentar tecnologia.
Mas não é apenas para esse fato, circunstancial em essência, que o Morgan Stanley chama a atenção. Ele aponta para um movimento que tem características de um processo infra-estrutural em marcha.
E isso, além de surpreendente, é altamente promissor.
Veja o estudo na íntegra aqui.