Pyr Marcondes
1 de fevereiro de 2019 - 7h48
Tive já oportunidade de escrever sobre ele mais de uma vez.
A primeira feliz e rara oportunidade que tive de vê-lo numa palestra ao vivo foi no Mobile World Congress de 2017. Na ocasião (veja link abaixo), comentei que tinha sido a palestra que mais tinha me impressionado em toda a minha vida. Assisti várias palestras de lá para cá, dele inclusive. E aquela continua sendo um marco para mim.
E por que volto a escrever sobre esse japa bilionário, maior acionista privado de uma das maiores empresas de telecom do mundo e também uma das maiores investidoras do Planeta, a SoftBank? Por conta de uma reportagem recente da Fast Company, que tem como título esse aí de cima. O rabicho (“um japa”) é de minha própria autoria, arigatô.
A matéria é uma atualização de algo que muitos que conhecem bem o Vale e seus investidores já sabiam, mas a diferença aqui é que ela coloca luz sobre detalhes e novidades que nos servem para atualizar sobre o que anda fazendo e, principalmente, como pensa, Masayoshi Son.
Resumindo seu pensamento, que conheço bem: ele acredita piamente nas previsões da Singularity University e sua estrela maior, Ray Kurzweil, de que vamos nos transformar em máquinas. E assim, orienta parte relevante de seus investimentos para companhias que tenham poder tecnológico para dominar esse mercado e fazê-lo acontecer. Quer ser líder nessas tecnologias e nesse setor, que envolve robótica e Inteligência Artificial de ponta.
Um dos pilares relevantes e estratégicos de sua visão utópica, de que tudo vai dar certo e esse negócio de virarmos máquina vai ser um grande barato para a Humanidade (estou sendo irônico, mas Mr Masa não é não … ele leva isso muuuuito a sério), é seu Vision Fund, um fundo de US$ 100 bilhões que existe para realizar seu sonho.
E por que ele é o cara mais importante no Vale do Silício? Porque ele investe em startups.
Claro que seus fundos (está montando um outro fundo de mais US$ 100 bilhões com o bilionário árabe Mohammed bin Salman) investem também em blockbusters como WeWork e Uber, só para citar dois, de dezenas. Mas são as startups que lhe dão o verdadeiro poder transformador do futuro, que nenhum outro bilionário ou fundo, isoladamente, têm.
Enquanto esse momento cyborg do Homem na Terra não chega, o japa vai aplicando outra parte relevante de seu bolso sem fim em iniciativas mais prosaicas e mundanas, como empresas chinesas fabricantes de apps e até na statup de logística brasileira Loggi.
No entanto, vale aqui ler a reportagem da Fast Company para entender porque Masayoshi Son é hoje um dos investidores mais poderosos e brilhantes do mundo.
E atenção: o que ele pensa, faz e onde investe, pode mudar completamente sua vida e a minha. Believe me.
Leia aqui a excelente matéria da Fast Company.
Se quiser ler o que o prosaico Pyr Marcondes escreveu sobre ele, clique aqui.
E esta outra aqui, de quase três anos trás, cujo título gosto bastante, sem falsa modéstia … Soft Bank: a empresa prontinha para o fim do mundo.