Assinar

2018: para onde aponta o mercado da publicidade?

Buscar
Meio e Mensagem – Marketing, Mídia e Comunicação

2018: para onde aponta o mercado da publicidade?

Buscar
future-ad
Publicidade

How To

2018: para onde aponta o mercado da publicidade?

Em 2018, o mercado continuará apontando na direção da integração entre o on e o offline, otimizando a experiência dos usuários de dispositivos digitais.


27 de novembro de 2017 - 10h35

Por André Ferraz (*)

 

Eu sei que soa clichê criar um texto que compila as possíveis tendências da publicidade para 2018, mas temos que admitir que 2017 foi um ano muito disruptivo para o mercado de mídia digital e tradicional.

Nesse ano, vimos grandes players assumirem as suas próprias fraudes, o início do processo de modernização das mídias tradicionais e a ascensão do uso da geolocalização como os cookies do mundo off-line.

Em 2018, o mercado continuará apontando na direção da integração entre o on e o offline, otimizando a experiência dos usuários de dispositivos digitais.

 

  1. A ascensão da realidade aumentada O famoso game Pokémon GO foi apenas o primeiro passo da popularização de soluções em realidade aumentada em larga escala. Para os profissionais de marketing e publicidade, a realidade aumentada é uma oportunidade promissora para que as marcas engajem o seu público-alvo. Os novos modelos de iPhone, X e 8, já vieram com suporte nativo à realidade aumentada. O Snapchat, apesar da queda de popularidade no Brasil, já conta com uma funcionalidade chamada “Bitmoji” onde os usuários podem projetar imagens no mundo real a partir da câmera do smartphone. E, como já ficou claro, tudo o que o Snapchat lança, é copiado por outras redes sociais.
  2. Bots, inteligência artificial e comandos de voz Em 2017, muito se ouviu falar sobre os chatbots, robôzinhos virtuais que respondem de forma automática mensagens enviadas em plataformas como Whatsapp, Facebook Messenger e SACs de sites de grandes marcas. Talvez você ainda não tenha entendido o que é exatamente um bot. Mas não se preocupe, eu explico. Um bot é um programa de computador que é criado com o objetivo de automatizar procedimentos repetitivos para facilitar a vida das pessoas. Una a praticidade dos bots com o uso da inteligência artificial e o resultado será revolucionário para o mercado de publicidade e marketing. A minha aposta é que, em 2018, o uso de bots inteligentes por marcas ganhará ainda mais força na hora de conversar com o consumidor. Além dos já consagrados chatbots, a busca por voz está se popularizando cada vez mais. O Amazon Lex, é um serviço voltado para a criação de interfaces que permitem que as pessoas interajam com aplicativos usando a voz. Ao invés de ter que digitar as informações, o usuário precisará apenas falar com o app. Ao unir comando de voz, a automação de atividades com um bot e a inteligência artificial, o Amazon Lex é um serviço que aponta para o futuro do marketing e da publicidade.
  3. Modernização das mídias tradicionais Em 2017, vimos a mídia OOH sincronizar as suas campanhas com o mobile. A expectativa para 2018 é que outras mídia sigam o mesmo caminho. Com o desenvolvimento das tecnologias de geolocalização, ficará cada vez mais fácil para as marcas impactar o consumidor na hora e no local certo. Por isso, no futuro, será possível enviar um anúncio mobile para o público-alvo que esteja assistindo um comercial na TV, que assine uma revista ou até mesmo um jornal.
  4. A consolidação de métricas relacionadas ao mundo físico Da mesma forma que a geolocalização vai modernizar as mídias tradicionais em 2018, essa tecnologia também trará métricas do mundo físico para a mídia online. A comercialização de campanhas mobile a partir do custo por visita às lojas físicas, o tão falado CPV, irá se consolidar e será cada vez mais comum ver campanhas focadas em mensurar o número de pessoas que foram impactadas pela publicidade e se dirigiram a alguma loja física. Esse movimento é muito importante em um momento onde o mercado está sendo abalado por casos de fraude e métricas infladas por grandes players do mercado. A partir do momento em que as marcas podem acessar os números gerados pela mídia digital no mundo físico, elas ganham o poder de descobrir quais ações resultam em um impacto real no volume de vendas.

 

(*) André Ferraz é CEO da In Loco Media.

Publicidade

Compartilhe

Veja também