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Compra por celular funciona? Aprenda aqui.

O uso dos smartphones no comércio eletrônico tem crescido de forma acelerada nos últimos anos. Por quê? O que há de novo neste mercado? É realmente efetivo para a concretização das compras? Aqui algumas respostas.


26 de junho de 2017 - 6h50

A tela de um celular: a última coisa que as pessoas veem antes fechar os olhos para dormir e o primeiro que olham após abrirem os olhos ao acordar (quando não, no meio da noite também). Para o bem ou para o mal é o que acontece com a maior parte dos seres humanos no Século XXI. Mas falar da onipresença dos dispositivos móveis em nossas vidas privadas já não é uma novidade, e aliás, melhor deixar essa tarefa para sociólogos e antropólogos, que muito estão estudando sobre.

O que interessa falar aqui é de uma outra realidade: a do mobile-commerce, do uso dos smartphones no comércio eletrônico e seu enorme crescimento. A praticidade das telas menores que podem ser manuseadas de qualquer lugar atrai os consumidores, e o Google, por sua vez, prioriza em seus resultados os sites que contam com design adaptado.

Segundo a Ebit, até o final de 2017, o mobile commerce  será responsável por 40% de todo o faturamento do e-commerce brasileiro. Mas não é uma questão apenas no país. O público de toda América Latina já está pronto para isso.uma pesquisa da Emarketer afirmou que 65% dos latino-americanos esperam poder realizar mais transações através de seus smartphones e tablets.

Os especialistas da  Nuvem Shop, uma plataforma que permite que todo tipo de empreendedor crie e gerencie sua própria loja virtual profissional, compartilham esta visão. Alejandro Vázquez, Chief Customer Officer (CCO) e co-fundador da empresa assinala que “o principal desafio é ter a equipe certa que possa ir tão rápido quanto o mercado precisa. 80% das vendas da chinesa Alibaba  foram por celular em 2016. Há 3 anos eles estavam onde o Brasil está hoje, em termos de vendas. Precisamos entender e desenvolver o que o mercado já precisa hoje”.

Ao falar de mobile, a palavra aplicativo não pode ser omitida. Mas ela é válida para todos os tipos de empresas? Qual é a nova tendência nesse sentido?

Segundo Vázquez, “a palavra aplicativo ainda é válida para a maioria das empresas que precisam ter um canal de engajamento maior. Mas o futuro pode não ser aplicativos, mas uma experiência web mobile muito melhor do que é hoje. Que tenha todas as vantagens dos aplicativos,quanto a funcionalidades, velocidade, menor consumo de dados”.

Por sua vez, Felipe Held, Head de Comunicação e Marketing na Konduto, um sistema antifraude online, assinala que “os números mostram que o mobile não é apenas uma simples “oportunidade” para o e-commerce, mas sim uma condição obrigatória para quem quer ter sucesso. Só que ainda vemos lojistas e diversos profissionais de e-commerce que não encaram desta forma, que focam esforços no desktop e ignoram que smartphones e tablets são praticamente  um anexo do corpo humano”.

Para Felipe Cantagalli, Mobile Developer da Nuvem Shop , a palavra aplicativo “está tomando um significado mais abrangente incluindo aplicações web com uma experiência mobile diferenciada, como os Progressive Web Apps (PWA). Para muitas empresas chegará um período onde não fará mais sentido desenvolver aplicações nativas. Para essas empresas, os Web Apps irão suprir bem suas necessidades”.

Vai levar ou vai ficar só olhando?

Até agora, o e-commerce e a experiência mobile seguem muito bem, obrigado. Mas será que é uma ferramenta bem poderosa para concretizar as vendas ou é apenas um espaço para comparar?

“Com a evolução dos sites de compra para mobile, e também os aplicativos nativos, as possibilidades de interação e experiência de compra aumentam cada dia mais. Podemos citar o uso de realidade aumentada para poder interagir com produtos reais e obter mais informações, preços e outras coisas” ressalta Vázquez.

Segundo Rodolpho Waetemann, Customer Success, “a experiência fica muito mais fácil para os clientes já que estão surgindo cada vez mais meios de pagamento que utilizam o celular como dispositivo de autenticação e armazenamento das informações bancárias, dispensando o uso de cartões de crédito. Com base nisso, acredito que é uma ferramenta muito poderosa para concretizar as vendas! E claro, para comparar também, afinal hoje o consumidor está mais consciente e exigente quanto ao que vai comprar”.

 

 

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