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5 problemas de quem investe muito tempo no Facebook
Empresas podem obter consequências negativas por estarem muito tempo conectadas à rede social? Na opinião de Nellie Akalp, sim
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1 de janeiro de 2012 - 0h00
De NELLIE AKALP
CEO da CorpNet.com
Os benefícios do Facebook para as empresas são claros e evidentes. Porém, há outro lado da utilização da rede social que pode efetivamente prejudicar as companhias. Inúmeros artigos e estudos mostram as consequências negativas da rede social para os usuários. Mas as empresas também podem sofrer com as características presentes no Facebook.
Confira abaixo cinco problemas comuns às companhias que utilizam (demais) a rede social:
1 . Reduz a produtividade dos funcionários
Quando o Facebook virou febre no mundo inteiro, o maior medo dos empregadores era que os níveis de produtividade caíssem porque os empregados passariam muito tempo utilizando a rede social para fins pessoais.
Entretanto, o Facebook pode atrapalhar os funcionários mesmo quando eles utilizam os recursos da rede social para fins corporativos. Isso porque a utilização das ferramentas requer a atenção e um compromisso contínuo do funcionário, ou seja, sem metas explícitas, o Facebook pode facilmente tornar-se um enorme desperdício de tempo, drenando recursos importantes de outras áreas como marketing, vendas e as prioridades de atendimento ao cliente.
2 . Estimula comparações injustas
Estudo recente da Universidade de Michigan descobriu que o uso Facebook leva a uma queda da felicidade e satisfação geral do usuário. Segundo a pesquisa, o internauta recebe muitas mensagens sobre o que as pessoas estão fazendo, e isso dá inicio a processo de comparação entre as realidades – sempre gerando certo incomodo com a realidade do próximo.
Da mesma forma, empresas de pequeno porte, especialmente aquelas que estão lançando campanhas, podem facilmente se desmotivarem ao compararem o retorno e o alcance da ação com outras grandes empresas.
Neste caso, o Facebook se torna um canal que pressiona as marcas de duas formas: as empresas podem gastar mais tempo do que deveriam na rede social para tentar otimizar a campanha, ao invés de estabelecer outras prioridades; e em segundo lugar , as empresas podem buscar apenas números, como o aumento de fãs – o que não garante sucesso da ação.
3. É difícil de mensurar
As empresas, naturalmente, possuem uma dificuldade de mensurar as ações no Facebook. Essa mediação não pode ser baseada no número de fãs ou no número de likes, porque na realidade muitas companhias, em buscas desses simples números, acabam realizando promoções e concursos apenas para aumentar a base de usuários e promover posts. E isso não garante a verdadeira interação com os consumidores.
Com isso, as companhias correm o sério risco de disponibilizar parte do budget em ações inúteis em suas fanpages, tendo a ilusão de que estão impactando os consumidores, quando na verdade só estão desperdiçando tempo e dinheiro.
4 . Ligação direta com as vendas
Facebook pode ser um canal ideal para gerar buzz e engajamento, mas isso não se traduz necessariamente em vendas – pelo menos não em curto prazo. São raros os casos que isso acontece. Estudo de 2012 da Forrester analisou 77 mil transações online por um período de duas semanas e constatou que menos de 1% das transações podem ser rastreados para as redes sociais.
Portanto, a rede social pode desempenhar um papel importante na construção de relacionamentos, mas como proprietário de um pequeno negócio é preciso ter certeza de os investimentos não são abusivos, pois o retorno não será imediato.
5. A conversa precisa ir além
O Facebook pode ser um ótimo canal de relacionamento com os consumidores. Mas a conversa precisa ir além. Muitas empresas utilizam a rede social como único meio de contato com o público, e isso é errado.
Para conquistar os consumidores, a rede social pode ser o ponto de partida da comunicação, mas a estratégia precisa se estender para um relacionamento mais palpável. Se isso não for feito, a empresa corre o risco de perder a conectividade real com o cliente final.
Este artigo foi publicado originalmente no Mashable
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