Assinar

Cannes: a criatividade experimental da Big Spaceship

Buscar
Meio e Mensagem – Marketing, Mídia e Comunicação

Cannes: a criatividade experimental da Big Spaceship

Buscar
Publicidade

Notícias

Cannes: a criatividade experimental da Big Spaceship

No último dia do festival, Mark Pollard, VP da agência, defende que é necessário experimentar mudanças nos modelos de negócio do mercado a partir da criatividade


22 de junho de 2013 - 5h18

Por José Saad Neto
De Cannes

O futuro da publicidade depende de uma ruptura nos modelos de negócio adotados até hoje pelo mercado, defendeu Mark Pollard, vice presidente da Big Spaceship, em um dos últimos seminários da edição deste ano do Festival Internacional de Criatividade de Cannes. A agência localizada no Brooklin, em Nova York, tem autoridade para falar sobre modelos disruptivos. Fundada como produtora, incorporou publicitários, artistas plásticos, estatísticos e sociólogos ao time. Cria e produz trabalhos que integram dispositivos diferentes em torno de uma marca. Trabalha basicamente proporcionando experiências robustas em flash – de apps a games, de websites a produtos.

A ruptura, diz Pollard, depende do entendimento de que agências não são fábricas e campanhas não são compradas em prateleiras de supermercado. “Trabalhos de comunicação não podem sair de uma linha de fabricação automatizada. É preciso que o anunciante saiba que o sucesso dele depende do nosso cuidado e do tempo que precisamos para desenvolver algo impactante e efetivo”, afirma.

Além disso, humanizar o processo criativo é algo que precisa ser incorporado, na opinião de Pollard. “Negócios são feitos por pessoas. E por mais que se diga que algoritmos e robôs vão ocupar a posição de homem em alguns processos de trabalho, a criatividade não pode ser engolida. É preciso olhar, sentir e criar com os olhos e o coração”, diz. 

 

Publicidade

Compartilhe

Veja também