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Cinco dicas para melhorar estratégias de marketing de conteúdo

Julia Hutchison, head de marketing de conteúdo do Grupo FMG, destaca alguns dos desafios que empresas irão encontrar para disseminar conteúdo


3 de abril de 2013 - 11h27

Divulgado recentemente, o relatório voltado para o mercado de marketing, CopyPress, aponta que 34,8% das marcas estão apostando em marketing de conteúdo como foco principal para 2013. A porcentagem representa o dobro de 2012, sendo que comunicação via dispositivos móveis e a compra de mídia são as duas prioridades das empresas. Mas será que marcas e anunciantes estão preparados para as novas tendências do mercado?

 

Confira abaixo cinco dicas de Julia Hutchison, head de marketing de conteúdo do Grupo FMG, para otimizar as estratégias de marketing e para se adequar aos novos formatos que estão surgindo.

 

1. Priorizar sempre o consumidor

 

No coração de qualquer estratégia de marketing de conteúdo está o consumidor. Isto significa que qualquer conteúdo entregue tem de ser relevante para eles – e uma comunicação errada no começo da ação, pode ser determinante para conquistar ou perder o consumidor. Não só isso, mas sua marca precisa falar com eles no caminho certo, por isso, estabelecer o tom correto da comunicação é crucial.

 

Então, sua empresa precisa compreendê-los, ver quais são seus interesses . É preciso saber quais os canais digitais que os consumidores estão usando para assegurar que você está se comunicando com eles nos lugares certos. Existe uma série de maneiras de definir a estratégia de abordagem. Uma delas é perguntar-lhes diretamente, e você pode fazer isso através de uma pesquisa de e-mail marketing ou por meio de criação de grupos de consumidores, para listar os interesses. Além de que você também pode obter uma visão do mercado via relatórios publicados por empresas como McKinsey ou Nielsen.

 

No entanto, a relevância não é apenas sobre a produção do conteúdo certo para o público certo, mas também sobre garantir que o conteúdo produzido seja relevante para o canal que você está utilizando. Para dar um exemplo muito básico, você não iria empurrar um whitepaper de 1.500 palavras no Facebook, isso seria mais apropriado armazenado em seu site para download – fazer isso seria fatal e desperdiçaria seu conteúdo.

 

2. Não é mais tudo sobre sua marca

 

Na primeira dica ficou claro que o foco central de qualquer estratégia de marketing de conteúdo é o cliente. Infelizmente, muitas empresas ainda estão presas a mentalidade de que a criação de conteúdo significa colocar a marca ou a empresa no centro da conversa – e simplesmente utilizar o conceito "vender, vender, vender" na abordagem. Este tipo de comunicação faz parte de outra época, na qual as marcas que gritavam mais alto e por mais tempo eram vistas com bons olhos pelos consumidores.

 

Hoje não há mais lugar para essa atitude quando você está se comunicando diretamente com o seu público-alvo. Criação de conteúdo para os diversos canais online é o fator que desperta interesse das pessoas. O importante é fornecer aos consumidores algo que vai além de benefícios, mas também que lhe dá a chance de demonstrar o seu conhecimento e experiências.

 

3. Conteúdo não é baseado somente em produtos

 

Um dos maiores desafios que cerca o marketing de conteúdo é entender que o conteúdo não é apenas relacionado a produto. Se sua marca quer realmente atingir o público-alvo, o foco tem que ser na qualidade. Qualquer um pode produzir produtos, mas há um mundo de diferenças em termos de estratégias. O conteúdo deste produto tem que contar a história da marca e tem que fazer o consumidor interagir com isso.

 

Para isso, profissionais de marketing precisam dar valor ao conteúdo que fornece personalidade para sua marca. E isso significa, muitas vezes, mudar o posicionamento estratégico e focar em compartilhamento e engajamento dos consumidores.

 

A grande questão, claro, é que a maioria das empresas não tem o conjunto de habilidades para desenvolver este conteúdo. A realidade é que, a menos que você é uma empresa como a Sony, que tem sua própria equipe editorial, será difícil elaborar estratégias nesse sentido. A solução é encontrar empresas parceiras que forneça esse serviço.

 

4 – Defina objetivos e procure saber os resultados

 

Menos é mais simples. Isto significa estabelecer objetivos que você sabe que poderá alcançar e medir, por exemplo, com um simples monitoramento específico no tráfego de seu site. Coisas de medição, como a taxa de cliques, tempo gasto no site, taxa de rejeição e de visitantes únicos, são todas boas métricas. Entretanto, sua marca deve olhar também para o tipo de consumidor de mídia.

 

Você pode usar ferramentas básicas, como o Google Analytics para determinar isso. Você deve olhar para onde, e como, o conteúdo foi compartilhado socialmente, e há uma abundância de ferramentas que lhe permitem controlar o número de ações. Seguindo essas métricas a marca conseguirá direcionar facilmente o conteúdo para o seu público, mostrando-lhe o que as pessoas estão lendo mais, e garantindo que ao longo do tempo o seu marketing de conteúdo ganhe um nível de eficiência muito maior.

 

5 – Ser conectado a vários canais exige mais atenção

 

Com tantos diferentes dispositivos e canais disponíveis, o grande desafio dos anunciantes é saber se estão utilizando o canal certo para atingir os consumidores. As dificuldades hoje em dia são maiores, tendo em vista o nível de exigência dos clientes. Hoje, as marcas se cobram no sentido de serem capazes de disseminar conteúdo e ter o mesmo nível de experiência e engajamento nos diversos canais existentes, como site, loja virtual, ou em um dispositivo móvel.

 

Entretanto, para ser capaz de lidar com isso, varejistas e marcas precisam ter uma abordagem totalmente integrada. Com isso, o marketing de conteúdo poderá abranger todos os canais, de uma forma interativa e consistente.

 

Via The Wall
 

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