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Conteúdo: o importante é a verdade

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Conteúdo: o importante é a verdade

Em tempos de segmentação e excesso de informação, como tornar o conteúdo relevante?


24 de setembro de 2015 - 6h05

Por ISAQUE CRISCUOLO icriscuolo@grupomm.com.br

 

O youPIX CON, evento de conteúdo digital, reuniu, na última quarta-feira, 23, profissionais da área de conteúdo para discutir os desdobramentos do tema no digital. No painel ‘Conteúdo digital: sendo relevante em meio ao commodity’, os participantes Gustavo Giglio, sócio do Update or Die, Vitor Knijnik, founder e CEO da Rede Snack, Fernando Luna, sócio e Diretor Editorial da TRIP e Wagner Martins, co-founder da 301.yt bateram um papo sobre o que é mais importante dentro da questão do conteúdo.

 

Os quatro participantes do painel tiveram opiniões diferentes, mas que conversaram entre si. Abaixo você confere os pontos mais importantes:

 

Conteúdo é verdade
Para Gustavo Giglio, o conteúdo precisa ser verdadeiro para se conectar com uma audiência. A curadoria, de acordo com ele, é o que dá o tom da verdade. Vitor Knijnik defendeu que este conteúdo tenha uma linha editorial centrada no interesse do público, não mais somente naquilo que as marcas querem passar aos seus consumidores. Fernando Luna complementou dizendo que as pessoas amam as marcas, mas odeiam publicidade.

 

Conteúdo é oposição à propaganda
Fernando Luna também falou de como o conteúdo vai na contramão da publicidade, servindo como uma espécie de preenchimento para o público. Para ele, para que algo seja considerado conteúdo é preciso ter uma comunidade em torno daquele assunto ou interesse. Se não tiver, não há conteúdo.

 

Conteúdo é commodity?
Wagner Martins defendeu que toda a mecânica atual do conteúdo é para que as pessoas gastem cada vez mais tempo com ele. O que importa é que as pessoas continuem dando audiência, independente de qual o conteúdo. Os outros participantes do painel discordaram desta visão em que o conteúdo é tratado como commodity e defenderam que hoje existe uma diversificação do modelo de financiamento da mídia que não seja baseado na audiência. Para Giglio, é preciso ter contexto. Relevância, afinal, é bem importante.
 

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