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Grupo Publicis anuncia startup de adtech Deepline
Operação tem Pedro Ivo Resende na liderança e irá atender agências do grupo e clientes diretos nos segmentos de mídia, dados e tecnologias como internet das coisas
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Isabella Lessa
11 de outubro de 2016 - 14h40
O Grupo Publicis anunciou nesta terça-feira, 11, o lançamento da Deepline, uma startup de adtech que irá atender agências da holding e clientes diretos nas áreas de mídia, dados, realidade virtual, internet das coisas, entre outros tipos de tecnologia. A nova operação é um spin-off da AG2 Nurun, agência digital comandada por Marcelo Lobianco, e passou por uma reformulação de modelo e identidade nos últimos quatro meses e meio sob a liderança do CEO Pedro Ivo Resende, que deixou a consultoria Fast Forward Consulting para dedicar-se ao projeto.
Segundo o profissional, a Deepline é um projeto que nasceu a pedido do grupo internacional – o Brasil foi escolhido como o país piloto para essa iniciativa – para seguir o exemplo de outras holdings, como a Dentsu, que possui a Amnet, braço de mídia programática e outras soluções de mídia. No entanto, o objetivo é ir além da área de trading desk e atuar como uma frente de ad tech, que abarca mobile e performance.
Resende reconhece o avanço das consultorias no que diz respeito ao olhar sobre os negócios do cliente como um todo, por isso rejeita o título de agência. “Não somos uma agência porque não temos o pensamento fixo no cliente. Assim como as consultorias, queremos começar a juntar conhecimento e prestar serviços não somente para agências do Publicis, mas para clientes diretos. Daqui a dois anos toda mídia vai ser programática, então não tem sentido em focar somente algo que será a prática comum. Estamos buscando o novo, adicionando camadas. Somos uma startup, então temos mais flexibilidade e liberdade para executar nossos serviços”, conta Resende.
Além de trabalhar com novas tecnologias, uma das propostas da empresa é realizar testes e comprovar a eficácia e custo x benefício dos players, por meio da metodologia de MVT (minimal viable test), de forma a complementar os serviços das agências. A operação irá analisar a cadeia de valores digitais do cliente, passando por mídia, presença na web, migração dessa presença para pontos de venda e o faturamento real do esforço realizado, com o intuito de otimizar o negócio do cliente como um todo.
No momento, a equipe da Deepline é composta por oito profissionais e ocupa uma sala no mesmo andar da AG2 Nurun, em um prédio na Juscelino Kubitschek, em São Paulo, mas existem planos de migrar para outro escritório em breve. “Nosso futuro é bastante promissor. A gente nasce sem vícios, estamos desenvolvendo a empresa meio como software, sempre atualizando e atuando de forma descontraída e rápida”, comenta Resende.
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