Tendências de consumo que moldam o cenário empresarial na América Latina

3 de abril de 2013 - 8h29

A trendwatching.com lançou o relatório de tendências das Américas do Sul e Central que destaca os principais movimentos de consumo que moldam o cenário empresarial do Brasil à Guatemala. O material, disponível em inglês, espanhol e português pelo valor de R$ 2.099, também marca a inauguração do escritório da companhia, em São Paulo. O relatório traz mais de 100 páginas, com cerca de 40 tendências de consumo, além de insights e inovações de marcas como Vivo, Alpina, Coca-Cola, BMW México, Natura, Nike, entre outros.

“Sabemos que inovação vem de todas as partes, e por isso nós estamos olhando para todas as direções. Somos constantemente surpreendidos por empresários aventureiros e empresas corajosas que não estão apenas antecipando as necessidades dos seus consumidores com criatividade, mas que também estão estabelecendo parcerias com eles e, muitas vezes, estão fazendo com que eles se tornem ainda mais ativos sobre as questões sociais que afetam as Américas do Sul e Central”, explica Luciana Stein, diretora das Américas do Sul & Central, que ficará baseada em São Paulo para comandar a região.

Cinco tendências que fazem parte do relatório
– NOVISMO: Consumidores de todos os níveis sociais das Américas do Sul e Central estão sendo tomados pelo ‘Novismo’: um desejo, até mesmo um anseio, pelo que é “novo”. Os consumidores, com mais dinheiro disponível para gastar e com uma noção mais forte de seu poder pessoal, mergulham entusiasmados em uma seleção crescente de produtos, experiências, sabores, destinos e serviços cada vez mais disponíveis. Inclui exemplos de empresas como Viva Colombia, Banco Bonsucesso, Chevrolet, Elementia, Tiffany entre outros.

– AUTONOMY: De São Paulo a Bogotá, o sonho tradicional de um emprego estável de funcionário público acabou, e os consumidores querem ter ‘Autonomy’. Os empreendedores são os novos heróis. Descubra como marcas novas estimulam e alimentam as ambições pessoais e profissionais dos consumidores, com exemplos da Vivo, Santander, Tecnisa, Livraria Cultura e mais.

– BRIDGING THE GAP: O materialismo exacerbado é, cada vez mais visto como algo um tanto egoísta, se não absolutamente insatisfatório, quando as sociedades com frequência permanecem tomadas pela insegurança e desigualdade. Muitos dos consumidores das Américas do Sul e Central que acabam de conquistar poder de compra vão passar a exigir não apenas benefício pessoal das marcas – mas também impacto social mais amplo e mais profundo. Veja os exemplos de empresas que estão fazendo a diferença como Nokia, Brahma, PepsiCo, Techno e Metro.

– TECHNOLUST: Os consumidores das ASC são megaconectados! O tesão dos consumidores pela tecnologia é impulsionado pelos benefícios reais, imediatos e tangíveis que ela traz ao cotidiano: desde economizar dinheiro e abrir oportunidades à compras mais valiosas e mais convenientes e negócios e serviços mais eficientes e mais rápidos. Aprenda como marcas como Budweiser, Sin Cola, TAM, Facebook, Fiat, Itaú estão aplicando essa tendência.

– LUXYOURY: As marcas querem sempre saber sobre o futuro do luxo. Bem, nas Américas do Sul e Central, a definição de "luxo" irá variar muito de acordo com quem você pergunta. Conforme luxos tradicionais se tornam mais acessíveis à nova classe média, os mais ricos se esforçam para ficar à frente, e até mesmo para redefinir o que constitui “luxo” para eles. De novas marcas em novos segmentos, à concepções mais privadas e cruas sobre luxo, este tema apresenta três tendências para você pensar quando estiver sonhando com seu próximo projeto (de luxo). Apresentando exemplos de marcas como Ferrari, Tiffany, TopShop e The Beauty Box.