Imprensa americana unida contra as ações de Trump
Após compartilhar vídeo em que “agride” a CNN, presidente agrava relação com as empresas de comunicação
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Ao compartilhar em sua conta no Twitter um vídeo montagem em que “agride” a CNN, o presidente Donald Trump agravou a crise entre seu governo e a imprensa americana. Neste 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos, o tema continua repercutindo entre os principais veículos de comunicação do país.
CNN veta campanha do governo Trump
O vídeo foi uma montagem que utiliza imagens de Trump em um evento de luta no ano de 2007 onde simulava a briga com outro empresário. Com a hashtag “‘FraudNewsCNN” o post já foi compartilhado 198 mil vezes.
“É inadequado que o presidente ataque a imprensa da forma como o fez, isso encoraja ódio contra os jornalistas”, disse Dean Baquet, diretor-executivo do New York Times. Para Courtney Radsch, diretora do Comitê de Proteção a Jornalistas (CPJ), “colocar órgãos de imprensa como alvos cria um efeito aterrorizante e faz com que a violência seja justificada”.
Para o jornalista Bill Kristoll, editor do The Weekly Standard, as ações de Trump são comparáveis às atrocidades do império romano. “A velocidade com que sintetizamos o declínio e a queda do Império Romano é impressionante. Atingimos em meses o que levou séculos para acontecer em Roma”, disse Kristoll.
O efeito Trump nas gigantes de tecnologia
Na semana passada, também via Twitter, Trump chamou a jornalista Mika Brzezinski, da MSNBC, de “louca de baixo QI” e seu colega de trabalho, Joe Scarborough, de “maluco”. Desde que assumiu a presidência, em janeiro deste ano, Trump protagonizou embates diretos com a imprensa. Em fevereiro, chegou a banir jornalistas da Casa Branca e, com isso, o The New York Times lançou uma campanha em defesa da liberdade de expressão nos Estados Unidos.
Em maio deste ano, a CNN se negou a veicular uma campanha de cem dias de Trump à frente da Casa Branca. Oficialmente, a emissora alegou que não se tratava de censura, mas de “violação de suas políticas de anúncio”. “Em resposta às acusações de censura da campanha de Donald Trump, a CNN esclareceu que solicitou ao anunciante que removesse a parte que diz que a mídia mainstream é uma notícia falsa”, disse a CNN.
As marcas que discordam de Donald Trump
No início de seu governo, Trump também protagonizou tensões com empresas e empresários. Após o anúncio de sua nova política de imigração, o presidente foi criticado por executivos de empresas como Apple, Airbnb, Facebook, Microsoft, Google e Netflix.
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