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Ter o nome do filho no LinkedIn atrapalha a imagem profissional?

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Opinião

Ter o nome do filho no LinkedIn atrapalha a imagem profissional?

Fazer isso é dizer ao mundo que desenvolvemos superpoderes que teremos a oportunidade de usar


13 de agosto de 2024 - 10h19

(Crédito: Shutterstock)

Esses dias, uma personal branding, profissional que te ajuda a desenvolver sua marca pessoal, escreveu sobre as pessoas que informam no LinkedIn que são mães ou pais.

A meu ver, ela não está errada quando diz que comunicação é algo muito pessoal e cada um decide que mensagem quer passar, só que ao mesmo tempo ela fala da importância da autenticidade. Ué…

Autenticidade, por definição, é a propriedade daquilo a que se pode atribuir fé; legitimidade. E tem algo mais legítimo do que ser alguém integral? O que me pegou aqui a ponto de escrever um artigo foi essa frase: “Nosso perfil profissional é o espaço onde mostramos nossa competência e relevância para o mundo”.

Colocar seu filho no LinkedIn é muita coisa, menos algo irrelevante:

– É um manifesto contra uma máquina que demite 48% das mulheres porque cometeram o “crime” de manterem o mundo girando;

– É sobre ter um gap de gênero nas empresas de 130 anos, muito por causa da maternidade;

– É sobre escolher ou não (e tudo bem) atuar em uma causa justa;

– É comunicar que, em qualquer projeto, você me terá inteira e não só a parte que interessa;

– É sobre a nova economia e todas as soft skills que a maternidade traz sem precisar fazer workshop;

– É sobre comunicar à minha próxima empresa que sou um ser inteiro capaz de cuidar de um projeto e da próxima geração no mesmo colo.

É também dizer ao mundo que desenvolvemos superpoderes que você terá a oportunidade de usar:

1. Gestão do tempo: mães costumam ser mestres em equilibrar múltiplas tarefas e prioridades, o que pode ser extremamente útil em ambientes de trabalho que exigem multitarefa e gestão eficaz do tempo.

2. Resolução de problemas: lidar com desafios no ambiente doméstico, muitas vezes, requer pensamento criativo e soluções inovadoras, o que pode ser aplicado também no ambiente de trabalho.

3. Empatia e habilidades interpessoais: a maternidade frequentemente desenvolve a capacidade de empatia e compreensão, habilidades valiosas em ambientes colaborativos de trabalho.

4. Resiliência: mães estão acostumadas a lidar com mudanças, imprevistos e pressões, o que as torna resistentes e capazes de enfrentar desafios no trabalho com determinação.

5. Pensamento estratégico: planejar as atividades familiares e profissionais requer habilidades estratégicas que podem ser transferidas para o ambiente de trabalho, contribuindo para a inovação e eficiência.

Eu só sou best seller e CEO também porque sou mãe do Lucas, e não apesar dele.

Qual sua opinião?

Com amor e vontade,

Dani Junco.

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