Comunicação
Parem de objetificar as mulheres
Campanha #WomenNotObjects critica a maneira como as marcas usam os corpos das mulheres para vender
Campanha #WomenNotObjects critica a maneira como as marcas usam os corpos das mulheres para vender
Odhara Rodrigues
1 de fevereiro de 2016 - 8h36
As mulheres estão revidando. Movimentos que buscam o fim da objetificação do corpo feminino e uma publicidade menos sexista e verdadeiramente representativa das consumidoras estão entre as maiores tendências do próximo ano. Uma iniciativa nascida dentro da Badger & Winters quer ampliar o alcance dessa discussão.
Madonna Badger, diretora da agência de publicidade americana, é a responsável pelo vídeo de dois minutos que lançou a hashtag #WomenNotObjects. Nele, são mostrados anúncios que apareceram em uma busca do Google: “objectification of women” (objetificação das mulheres, em inglês). O filme despertou a solidariedade de celebridades, como Ashton Kutcher e Alanis Morissette, assim como de organizações não governamentais como a ONU Mulher, o Fundo Global das Mulheres e a Universidade das Mulheres.
De acordo com o presidente da Badger & Winters, Jim Winters, a hashtag #WomenNotObjects esteve em primeiro lugar entre as tendências do Facebook. Desde que foi postado, no dia 11 de janeiro, o vídeo já teve mais de um milhão de visualizações.
Procurados pelo AdAge, algumas das marcas que aparecem no filme se pronunciaram, justificando as campanhas com “este anúncio é velho”, ou “só foi veiculado uma vez” ou “não representa o que nós pensamos”. Contudo, o meio do marketing também louvou a iniciativa, incluindo a Havas PR Worldwide e o presidente da PepsiCo, Brad Jakeman, que já havia se referido à falta de diversidade na publicidade no ano passado.
Winters declarou ao site que a sua agência está refletindo sobre os novos passos da iniciativa.
Abaixo, assista ao filme:
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