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Perdeu o CES? Eis aqui o que precisa saber

Encontro de tecnologia ressaltou o poder do conteúdo, dos dados e da colaboração entre as marcas


12 de janeiro de 2015 - 1h28

(*) Por Mark Bergen e Tim Peterson, do Advertising Age

Mais uma vez a indústria da tecnologia se reuniu no deserto para mostrar as novidades mais extraordinárias e bater papo no International Consumer Electronics Show (CES). Aqui estão as cinco principais lições para os anunciantes do evento anual que acontece em Las Vegas e que se tornou um ímã de empresas em busca de tendências, profissionais de mídia e executivos de agências.

A próxima geração de TVs é tão boa quanto o conteúdo que elas podem exibir
Samsung, Sony, Panasonic e LG estão entre as fabricantes de televisão que mostraram suas novidades de alta resolução – como 4K, 8K, OLED, glass-less 3D – capazes de fazer você esquecer que está vendo um filme em uma tela. O problema é que, como muitas coisas em Sin City, a imagem só parece tão boa em Las Vegas. Enquanto companhias como Netflix e DirecTV começaram a oferecer vídeos gravados nessas altas resoluções, a maioria dos shows disponíveis atualmente foram gravados em resoluções menores.

Espere mais marketing cooperado das marcas
As apresentações mais aplaudidas no CES não foram de eletrônicos, mas de carros. Mercedes, Ford, Audi e BMW tiveram uma presença marcante introduzindo habilidades de carros inteligentes como estacionamento automático e veículos sem piloto. Quanto mais novidades conectadas surgirem, mais esforços de marketing conjunto veremos. Em sua conferência de imprensa, a AT&T anunciou parcerias com Subaru e Samsung. O CES também recepcionou uma categoria recém-chegada. O badalado bracelete inteligente da Intel e os representantes da Chanel e da Neiman Marcus mostraram como a tecnologia wearable está se movendo, muitas vezes de forma desesperada, em direção da moda.

A internet das coisas é uma mina de dados…
Nos círculos de mídia, a conversa está centrada em como o consumo está crescendo mais e de forma personalizada. Com o crescimento do número de wearables e aparelhos conectados, há uma fonte muito maior de informações disponíveis para os anunciantes a partir da Internet of Things (IoT). Irwin Gotlieb, chairman global do GroupM, notou os benefícios incalculáveis dos “dados altamente granulares” dos dispositivos conectados para as empresas. “Estamos apenas começando a classificar todo esse potencial. Toda vez que surge uma novidade tecnológica fica mais evidente o grande nível de oportunidades”, afirma.

…mas ela pode ficar presa nos jardins murados
Conseguir os dados não é uma garantia de sucesso. A Samsung, um dos maiores expositores, centrou seu estande em torno da seção de IoT. Dezenas de empresas mostraram TVs, relógios, refrigeradores, lavadoras de roupa e até camas conectadas. A promessa desses aparelhos conectados é que eles podem conversar entre si. A realidade é que eles podem não falar um com o outro. Para começar, as pessoas terão que substituir seus atuais aparelhos por versões conectadas, o que significa que a IoT depende da periodicidade que as pessoas compram novas geladeiras ou lava-louças. Outra preocupação é quando a guerra mobile entre os sistemas operacionais da Apple e do Google chegará aos dispositivos conectados, o que significa que as pessoas terão de decidir se seus lares conectados rodarão Apple ou Google.

Ausência faz o coração crescer mais amoroso
O tamanho do estande importa cada vez menos. O que as companhias anunciam – e até mesmo suas presenças – não são tão significantes quanto os negócios que são fechados. Duas das marcas de produtos eletrônicos mais quentes do momento fizeram muito barulho sem nem mesmo aparecer no evento. Como sempre, a Apple ficou de fora do CES. No entanto, seu relógio inteligente que está prestes a ser lançado – e seu impacto no mercado – foi um tema recorrente entre os participantes. A Xiaomi, fabricante chinesa com crescimento acelerado, foi outra ausência notada. 

Tradução: Fernando Murad

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