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Quem são os profissionais de social media no Brasil?

Pesquisa traça o perfil dos especialistas em inteligência de mídias sociais e identifica que a maioria é formada em publicidade e propaganda ou jornalismo


12 de dezembro de 2017 - 7h54

 

A maioria dos profissionais de inteligência em social media é formada em publicidade e jornalismo

Como está configurada a profissão de social media? Qual o perfil desses profissionais? E quais as plataformas mais usadas? Esses questionamentos são colocados em foco no levantamento que se propõe a mapear quem é o profissional de inteligência de mídias sociais no Brasil realizado pela pesquisadora Ana Claudia Zandavalle. É a sétima edição do estudo “O profissional de inteligência de mídias sociais no Brasil. ”

De acordo com a pesquisadora, o levantamento deste ano identificou a demanda da área por aderência das ferramentas às necessidades dos profissionais, maior compreensão do trabalho por parte dos stakeholders, diversidade de escolas e cursos e melhores referências salariais. O estudo foi feito no segundo semestre com 434 participantes de 24 estados. Com 53% do total, o gênero feminino é predominante, homens são 46% e 1% se declaram pertencentes a outros gêneros.

Segundo o levantamento, 26% trabalham metade do tempo focados na área e 21% trabalham a menor parte do tempo focados na área, ou seja, 47% não se dedicam exclusivamente à função. A maioria desses profissionais é formada em publicidade ou jornalismo, 46%. Sobre a rotatividade da área, 33% dos trabalhadores mudaram de empresa uma vez nos últimos três anos, sendo os principais motivos: salário e aprendizado. A média salarial almejada é 55% superior ao salário atual.

O planejamento e a execução são as atividades que tomam mais tempo para 48% desses profissionais. Chama atenção o fato de atividades de análise tomarem menos tempo, já que 42% são analistas. Algumas hipóteses são levantadas diante deste resultado: a atividade de análise está automatizada, a execução toma o tempo da análise, ou a análise é feita ao longo da execução.

Também foi identificado que 54% dos profissionais da área buscam outros cursos para complementar seus conhecimentos. Ao todo, 119 cursos foram citados, sendo a maior parte voltada às atividades de monitoramento e métricas, seguidas por etnografia e análise de redes. Os conhecimentos também são adquiridos por meio de materiais online 49%, livros e e-books 30%, palestras e eventos 26%. No mapeamento sobre as ferramentas mais utilizadas aparecem a plataforma brasileira Stilingue, o  Google Analytics, Scup, Facebook Insights e SocialBakers entre as preferidas.

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